Imagine a cena: você lá, acompanhando uma bela cerimônia, e, de repente, surge outra pessoa no altar! Não, não é sinopse de filme, não. É uma história real, com um desdobramento inusitado, em menos de vinte e quatro horas do tão 'sonhado' sim.
Em meio aos preparativos para subir ao altar, Eder Meneghine, que atua no ramo de festas e gastronomia, se deu conta de que o nubente não era a pessoa certa. Para colaborar com a sua decisão, surgiram alguns imprevistos pessoais e financeiros, que apenas cessaram com a chegada da polícia ao local.
Com exclusividade à coluna, Meneghine relembrou tudo que viveu: "Além de pedir para a família do ex que estava hospedada em casa voltar para Minas, precisava pensar em alguma solução, já que os profissionais estavam ajustando os detalhes finais para a comemoração".
Eder pegou o telefone e ligou para o chef de cozinha Hugo Oliveira, com quem conviveu por mais de quinze anos e mantém um bom relacionamento. "Eu o pedi em casamento. Ele chorou e respondeu que sim", recordou. A partir daí, foi uma correria só para comprar o traje dele e resolver outras pendências.
O ambiente todo montado, milhares de presentes, 15 garçons pra lá e para cá servindo de salmão a camarões para os 120 convidados, que iam do cineasta Neville D'Almeida à socialite Vera Loyola, ele pegou o microfone e anunciou: "Gente, a celebração vai continuar, mas tenho uma coisa para contar. Só vai mudar o noivo. O cenário emudeceu. Mas, quando o viram entrar pela porta principal com o cachorrinho pug preto nas mãos, o agarraram. A comoção foi geral e era ligada à felicidade".
Outro ponto alto foi a entrada da Isabelita dos Patins levando as alianças numa grande ostra. "Uma festa de Babette", como fez questão de frisar! Passado o boom, a pergunta que não quer calar: como você se sente, Eder? "Muito bem, feliz. Só desejo sorte e que ele (o ex) encontre alguém que tenha 10% das qualidades que tenho como ser humano", concluiu.