Paulo (Paulo Vieira) do 'Fora de Hora', da Globo
Globo/Estevam Avellar
Paulo (Paulo Vieira) do 'Fora de Hora', da Globo

O ator Paulo Vieira desabafou em seu Twitter nesta segunda-feira (4) sobre o tratamento que vem recebendo em sua agência bancária. Sem revelar o nome da empresa, o humorista afirmou que a atitude dos funcionários do banco mudam ao saberem que ele trabalha na TV. "Hoje é dia de ir no meu banco 'vip' ser maltratado até a hora que eles descobrem que eu trabalho na televisão... desgaste. Eu sempre venho de chinelo e fico pensando 'talvez eu tenha causado isso'. Mas logo me vem um 'F*-se eles! Têm que tratar bem todo mundo'", começa.

Paulo ainda detalha a abordagem dos funcionários. "As fases são sempre as mesmas: Primeiro vem um 'Pois não?' que é quase um 'errou a porta, bem?'. Depois uma tentativa de que eu faça minhas operações no banco debaixo, versão 'não vip' do mesmo banco. Depois, demora horas pra conferir todos os meus documentos", conta.

O artista ainda diz que sempre há uma complicação com seus documentos. "Sempre tem uma questão enorme com a minha identidade. Ela é falsa, ela tá errada, ela é de papel machê... não sei. Aí eu fico lá, impávido com as minha Havaianas esperando eles resolverem. Começa a chamação de gente: vem o gerente do gerente, aí vem o fulano, vem o dono...", afirma.

"Aí eu tiro minha carteira reciclada que tem mais de 10 anos (a quem prometi que só deixaria quando tivesse R$ 1 milhão guardado), enquanto digo os milhares de reais que vou movimentar", acrescenta, mostrando a carteira.

Paulo completa com sua reação ao tratamento recebido. "Nessa hora eu fico bem metido, falo bem baixo, pisco lento e olho através de todos, bem esnobe. Enquanto não respondo nenhuma pergunta, só espero resolver. O máximo que eu falo é 'quer dizer que o banco X não tem esse dinheiro?'... e espero", conta.

O humorista também diz que demora a revelar que trabalha na TV, já que sabe que terá tratamento diferenciado por isso. "Aí vem uma mulher, com voz de falar com gente ignorante e diz 'O senhor trabalha por aqui?'. Eu: 'não, trabalho no Rio'. 'Trabalha com quê?' E eu: 'com arte'. E eu vou me alongando até chegar na informação que muda tudo", afirma.

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