O ator Guilherme Logullo e o escritor Gabriel Chalita desenvolveram um musical em homenagem aos 100 anos de Nelson Gonçalves. “O amor e o tempo” fala sobre os desafios que o Rei do Rádio enfrentou durante sua carreira. Em entrevista à Coluna, os idealizadores do projeto falaram sobre como foi o processo criativo e de como tem sido as apresentações, tanto no Rio como em São Paulo.
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A ideia para a peça surgiu enquanto Guilherme Logullo se preparava para participar do musical de Elis Regina, onde viveu o cantor francês Pierre Barouh, da década de 70. “Em uma das playlists surgiu as músicas de Nelson Gonçalves e até então eu ainda não tinha ouvido nada dele, só que eu fiquei fascinado com o timbre, voz, e comecei a pensar em fazer algo sobre ele”, conta.
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“Foi em 2018 que eu tive a oportunidade de conhecer o Gabriel Chalita, e falei da minha ideia. Durante as pesquisas, ele descobriu que 2019 seria o ano do centenário de Nelson”, explicou o ator, que no início teve a ideia de produzir um musical sobre todos os cantores do rádio.
“’Vamos deixar os outros cantores para outro momento e focar no Nelson, por ser o seu centenário’, o Gabriel Chalita me falou e foi a partir daí que surgiu a ideia da homenagem”, conclui Logullo.
“O amor e o tempo”
Quem ficou à frente das pesquisas foi o escritor, que decidiu fugir dos musicais biográficos e mostrar importantes momentos da vida de Nelson: “Eu quis mostrar os nãos que ele recebeu durante sua vida. Queremos atingir todas as idades e o ‘não’ ainda é um tabu para os jovens, é algo muito doloroso porque eles acham que recebeu um ‘não’ acabou a vida”.
“Outro momento que eu decidi colocar no texto é de quando ele teve problemas com as drogas, porque veio sua prisão em seguida, foi abandonado por seus amigos. Mas de repente, ele encontrou solidariedade no presos, que chegaram até fazer um pedido para o diretor da penitenciária: aumentar um dia na pena de cada um, pra diminuir a pena do Nelson Gonçalves e ele voltasse a cantar”, conta Gabriel Chalita.
Nos palcos, Guilherme interpreta um desses dois momentos da vida de Nelson. “A gente conta a história de uma maneira não linear. Tanto eu quanto a Julie pincelamos momentos da carreira de Nelson. É um questionamento sobre o amor e o tempo . Eu represento o amor e a Julie o tempo”, explica o ator e também coordenador artístico da peça.
“Em nenhum momento temos a figura de Nelson Gonçalves ali, como personagem principal. É diferente dos musicais de Elis, Cazuza”, conta. A peça tem duração de 1 hora e o ator explica que durante todo esse tempo, eles “não saem nenhum um minuto de cena”. “É uma hora de peça cantando uma música atrás da outra e costurando os textos. Tem sido prazeroso e desafiador”, confessa Guilherme Logullo.
Sucesso de Keila Jimenez no comando da “Hora da Venenosa”
Enquanto Fabíola Reipert tira férias, a “Hora da Venenosa” fica, até o dia 21 de junho, sob o comando de Keila Jimenez. A mudança periódica de apresentadora, no entanto, não está sendo um problema para a atração, que continua bombando no “Balanço Geral”, Record TV .
Na última quarta-feira (05), por exemplo, o quadro manteve a liderança e ainda abriu vantagem de quase três pontos sobre a concorrente. No ar das 14h11 às 15h, obteve média de 11,7 pontos contra 8,9 pontos da segunda colocada.
4ª temporada de “Shark Tank Brasil”
A nova temporada do reality show de empreendedorismo, “Shark Tank Brasil”, já está com data certa para estrear no Canal Sony . No dia 28 de junho, às 22h, o programa chega com muitas novidades, incluindo a substituição de Robinson Shiba pelo empresário José Carlos Semenzato, especialista no setor de franquias há mais de 20 anos.
A presença do novo investidor promete modificar a dinâmica do programa, deixando a disputa por aportes nos negócios ainda mais acirrada. O programa ainda traz dois convidados especiais para a competição: Luiza Helena Trajano, que volta pela terceira vez ao tanque para um episódio especial; e Roberto Justus, que faz sua estreia no programa em episódio único.
Além de José Carlos Semenzato, o time de empreendedores desta temporada continua composto por Cristiana Arcangeli, João Appolinário, Camila Farani e Caito Maia.
Ator Daniel Rocha estrela coleção para Dia dos Namorados
No mês dos namorados, Daniel Rocha foi convidado pela Exaixo para criar uma coleção de relógios exclusivos e unissex.
A criação dos produtos foi pensada por ele mesmo, com base em seu estilo. "Eu escolhi o design, as cores, os modelos... fizemos tudo pensando no meu estilo, em algo que realmente traduzisse a minha essência!", explica o ator.
Artur Lescher na Pinacoteca
Com curadoria de Camila Bechelany, a Pinacoteca de São Paulo apresenta, até 24 de junho de 2019, a exposição “Artur Lescher: Suspensão”, uma retrospectiva que pontua os momentos mais importantes da trajetória do artista reunindo um conjunto de cerca de 120 trabalhos, incluindo instalações, esculturas, maquetes e cadernos de desenho.
A obra escultórica de Lescher começou a chamar a atenção da crítica após sua participação na 19ª Bienal de São Paulo, em 1987. Desde então, o artista tem explorado a relação com o espaço expositivo em que se apresenta, caracterizando-se por intervir de maneira sutil nesse ambiente, de modo a fornecer ao observador alguma memória daquele lugar.
Mais sobre a criação do musical de Nelson Gonçalves
“O amor e o tempo”
No processo de criação do texto para "O amor e o Tempo", Chalita explica que além de suas pesquisas sobre a vida de Nelson, também teve ajuda das filhas do Rei do Rádio. “Eu as conheci, assisti documentários, pesquisei, conversei com pessoas que o conheciam e tinham histórias interessantes sobre ele”, fala.
Sobre o momento das drogas que Nelson Gonçalves passou, Gabriel descobriu durante o documentário e confessou que estava em dúvida se iria ou não colocar na peça: “Fiquei em dúvida de falar, porque às vezes a família fica com receio ou não gosta, mas quando eu vi o documentário onde ele mesmo conta, e fala abertamente sobre isso para que outros jovens não passem pela mesma coisa, foi quando decidi colocar na peça”
“O amor e o tempo”
“O amor e o tempo” teve três temporadas no Rio de Janeiro e fica em cartaz em São Paulo até dia 30 de junho. Quando questionado sobre levar o espetáculo para outros estados, Guilherme confessa que eles não dispensam essa ideia.
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“Primeiro queremos viajar o interior de São Paulo e depois levar para outros estados. Ainda estamos naquele desafio de conseguir patrocínio para viabilizar isso, até porque tudo é muito caro, mesmo com uma equipe menor e precisa ter o mínimo pra conseguir viajar”, conta o idealizador do musical em homenagem a Nelson Gonçalves .