Depois de quase uma década de embates legais, Brad Pitt e Angelina Jolie chegaram a um acordo definitivo para encerrar o processo de divórcio, que se estendia desde 2016. A resolução foi alcançada na última segunda-feira (30), conforme confirmaram os representantes da atriz.
O divórcio, iniciado em 19 de setembro de 2016, veio após um incidente em um voo particular, onde Jolie alegou que Pitt foi abusivo com ela e os seis filhos do casal: Maddox (23), Pax (21), Zahara (19), Shiloh (18) e os gêmeos Vivienne e Knox (16). Apesar das investigações não resultarem em acusações formais, as alegações moldaram os anos seguintes de disputas legais.
Desde o início do processo, Pitt e Jolie travaram intensas batalhas, principalmente em relação à custódia dos filhos e a questões financeiras. Em 2017, em um esforço conjunto para preservar a privacidade familiar, o casal optou por manter os detalhes do caso confidenciais, contratando um juiz particular para lidar com as decisões legais pendentes.
Porém, o caminho para o acordo final foi tudo menos pacífico. Além das disputas pela custódia, os dois enfrentaram desacordos relacionados à vinícola Château Miraval, na França. Em 2022, Pitt processou Jolie pela venda de sua participação na propriedade, enquanto a atriz o acusou de "guerra vingativa".
Mais recentemente, em novembro de 2024, Jolie obteve uma vitória significativa ao garantir acesso a documentos que, segundo seus advogados, poderiam corroborar alegações de abuso. Paralelamente, Pitt conseguiu avançar com sua própria ação contra Jolie, alegando que um acordo prévio sobre a venda da vinícola havia sido violado.