Prior foi condenado na 1ª Instância em julho de 2023, com o cumprimento de seis anos de prisão em regime inicilamente semiaberto
Reprodução/Globo
Prior foi condenado na 1ª Instância em julho de 2023, com o cumprimento de seis anos de prisão em regime inicilamente semiaberto

ex-participante do "Big Brother Brasil 20" Felipe Prior foi condenado pelo  Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) pelo crime de estupro . O arquiteto foi julgado na  2ª Instância , após recorrer na decisão proferida em julho de 2023. A decisão foi divulgada pelo TJ-SP nesta terça-feira (10), que informa que se trata de uma decisão unânime . As informações são do G1.

Na condenação na 1ª Instância, proferida em 2023, o arquiteto teria que cumprir seis anos de prisão, com regime inicialmente semiaberto.

Após o pedido de recurso do ex-BBB, os desembargadores mantiveram a condenação, mas subiram a pena para oito anos de prisão. O julgamento foi feito pelos desembargadores Luiz Tolosa Neto (relator do caso), Ruy Alberto Leme Cavalheiro (revisor) e Márcia Lourenço Monassi.

Prior responde ainda em mais três processos pelo mesmo crime na Justiça de São Paulo.

Entenda o caso

O caso em que o ex-BBB foi condenado aconteceu em agosto de 2014. Prior e a vítima moravam na Zona Norte da capital paulista e estudavam na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Segundo o processo, ele teria passado a dar caronas a jovem e a uma amiga em comum.

Na decisão proferida na 1ª Instância, Prior deu uma carona as duas após uma festa universitária em agosto de 2014. Após deixar a colega na sua residência, ele pegou o caminho para a casa da vítima.

Quando eles estavam próximos à residência, o ex-BBB teria começado a  beijá-la, passar a mão em seu corpo e levado ela ao banco traseiro do carro. A vítima descreve que, então, foi estuprada pelo arquiteto. Ela informa que não conseguiu resistir ao ataque, pois estava alcoolizada.

O arquiteto virou réu do caso em agosto de 2020, após o Ministério Público protocolar as denúncias na Justiça de São Paulo. Ao todo, três mulheres denunciaram Prior pelo crime de estupro, tendo ocorrido um em 2014, um em 2016 e uma tentativa de estupro em 2018.

O TJ determinou que Prior tinha dez dias para apresentar resposta às acusações por escrito. Os casos seguem em segredo de Justiça.

Na ocasião, os promotores Danilo Romão, da 7ª Promotoria Criminal, e Fernanda Moreti, da Promotoria da Violência Doméstica, protocolaram o processo contra o ex-BBB baseado no artigo 213 do Código Penal Brasileiro (CPB).

O arquiteto nega as acusações. Uma nota assinada pelos advogados Carolina Tieppo Pugliese Ribeiro, Rafael Tieppo Pugliese Ribeiro e Celly de Mesquita Prior, informa que o ex-BBB "não tomou conhecimento do teor das acusações de crimes que jamais cometeu, e que jamais cometeria."

Eles ainda afirmam que "por enquanto, Felipe Prior repudia, veementemente, as levianas informações espalhadas sobre supostos fatos que teriam ocorrido há anos, mas somente agora, depois de ter adquirido visibilidade pública, são manobrados. Felipe Prior estará à disposição das autoridades para qualquer tipo de questionamento, e adotará todas as medidas necessárias contra os que investem contra a sua civilidade".

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