O ator Bruno Fagundes, de 35 anos, fez um desabafo nas redes sociais nesta sexta-feira (5). O filho dos atores Antônio Fagundes e Mara Carvalho dividiu sua percepção sobre o primeiro semestre do ano, e abriu o coração sobre instabilidade emocional.
No Instagram, o artista fez um compilado de registros de 2024. Na legenda, ele escreveu: "Isso é um desabafo. Embora algumas imagens e aventuras vividas afirmem o contrário, 2024 não tem sido um ano fácil. A maior reforma é a interna, dizem. Pois, se esse ano serviu para alguma coisa, foi para intensificar esse processo. Não sei em qual etapa da reforma eu estou. Não consigo mais prever aonde meus passos vão me levar, tudo mudou esse ano. Minhas amizades, cias, a confiança nas pessoas, as decepções, a esperança".
O ator continua e afirma que nunca teve o sentimento que vem tendo no momento: "Não tem mais sido possível avaliar os dias como uma progressão ou um caminho trilhado, mas como um eletrocardiograma com picos e baixas de instabilidade emocional, ansiedade, frustração e falta de rumo. Eu nunca me senti assim antes."
"Eu, que sempre opero com estratégia e um bocado de coração, me vi perdido nessas duas réguas. O propósito vem cheio de dúvida, desaprendi a acreditar um pouco. Só um pouco, mas já o suficiente para sentir necessidade de pedir ajuda", explica.
Bruno faz um retrato da sociedade perante ao problema: "Dá vontade de clamar por uma mão, mas está todo mundo ‘sem tempo, irmão’ [...] No balanço final dos dias, construímos pouco e nos conectamos menos ainda. Ninguém está disposto a estender a mão, porque custa segurar outro punho quando seu próprio chão está instável. Então, não se honra mais o comprometimento, não se cumprem mais as palavras, não há troca verdadeira sem a tentativa de se beneficiar com isso".
O famoso lista algumas das urgências que ele vem sentindo: "Neste ano, tem sido desolador ser adulto com suas urgências de mercado, resultado, performance, capitalismo - enquanto todo esse frenesi não passa de uma fúria idiota significando nada. O mês é o sétimo do ano e poderia muito bem ser o primeiro", finaliza.