A suposta fraude de cota
do ex-participante do "Big Brother Brasil 2024" Matteus Amaral, de 27 anos, ganhou mais um capítulo. Desta vez, quem se pronunciou foi o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR), faculdade em que o ex-brother teria prestado em 2014.
Em uma nota enviada à Quem nesta quarta-feira (14), a instituição de ensino confirma que Matteus teria se autodeclarado como um homem preto no momento da inscrição e justificou o fato de não ter sido pego a informação na época.
"Em 2014 o estudante Matteus Amaral Vargas ingressou no curso de bacharelado em Engenharia Agrícola oferecido em conjunto com a Unipampa. A inscrição dele foi feita nas vagas destinadas a candidatos pretos/pardos. Essas informações constam no Edital nº 046/2014, que é público e traz o resultado da seleção desse curso naquele ano", diz a nota.
Segundo IFFAR, em 2014, a faculdade seguia as diretrizes da Lei de Cotas 2012, em que o único documento exigido para comprovação era uma declaração feita pelo próprio aluno se afirmando como uma pessoa preta, parda ou indígena. Eles continuam e afirmam que não havia mecanismos para a checagem.
"Os editais, contudo, continham a informação de que, 'a constatação de qualquer tipo de fraude na realização do processo sujeita o candidato à perda da vaga e às penalidades da Lei, em qualquer época, mesmo após a matrícula'. Não havendo nenhum mecanismo específico de verificação de autodeclaração implantado, possíveis fraudes eram apuradas apenas se houvesse denúncia. Ou seja, alguém deveria fazer uma denúncia formal na Ouvidoria da instituição", continua.
O IFFAR afirma que não possui mais o curso desde 2021 e que Matteus não é mais estudante da instituição. O ex-BBB estudou na instituição até o quinto período, quando abandonou os estudos para cuidar da avó, que estava doente.
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