A atriz Gabriela Duarte ficou descontente com a ausência da mãe, Regina Duarte , no documentário “Tributo – Manoel Carlos”, do Globoplay. Lançada em abril, a produção não conta com um depoimento exclusivo de Regina, que fez várias Helenas, nome das protagonistas, das novelas do autor.
Gabriela
compartilhou trechos de uma crítica escrita pelo jornalista Jeff Benício, do portal “Terra”. “A Globo parece agir com desprezo pela atriz que ajudou sua dramaturgia a se tornar imbatível. Suscita ainda a impressão de hostilidade gerada entre extremos do espectro político. Esse apagamento (mal) disfarçado da artista provoca um ruído desnecessário que afeta a imagem da emissora”, iniciou.
O “espectro político” diz respeito à aproximação de Regina com o ex-presidente Jair Bolsonaro
. Em 2020, ela assumiu a secretaria da cultura e deixou o cargo no mesmo ano. Após a tentativa de migrar à política, fez diversas críticas à antiga emissora.
“O ativismo ideológico de Regina Duarte, ainda que gravemente equivocado segundo o julgamento de parte do Brasil, não é mais importante do que sua contribuição à televisão”, completou Gabriela, em defesa da mãe.
Regina Duarte
foi a protagonista Helena das narrativas “História de Amor” (1995), “Por amor” (1997) e “Páginas da Vida” (2006). A última novela da atriz na Globo foi em 2017, quando fez uma participação especial em “Tempo de Amar”.
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