Influenciadores são presos por envolvimento com 'jogo do tigrinho'
Reprodução/Twitter - 18.12.2023
Influenciadores são presos por envolvimento com 'jogo do tigrinho'


A Polícia Civil prendeu seis influenciadores nesta segunda-feira (18), durante uma operação em Belém, no Pará. As autoridades investigam uma organização criminosa envolvida com jogos de azar e a divulgação do "jogo do tigrinho". A informação inicial é da GloboNews. 


A Polícia cumpriu 12 mandados de prisão em condomínios de luxo da cidade, ondem vivem os influenciadores. Uma casa de prostituição também foi alvo de mandados de busca e apreensão, diante da suspeita do local ser utilizado para lavar o dinheiro das apostas.  

As autoridades informaram que os alvos da operação fazem propagandas de plataformas de apostas com jogos de azar ilegais na internet. Eles apresentam entre 100 mil e 300 mil seguidores.

Segundo a TV Globo, Géssica Meireles foi uma das pessoas presas e o advogado da influenciadora afirmou que ela não sabia da ilegalidade dos jogos. "Acredito que, além dela, muitas outras pessoas são aliciadas para fazer a divulgação desse tipo de aplicativo", Ivan Mello. 

O influenciador Gleidson Lima Soares, conhecido como "Mago das Unhas", faz parte do esquema e também foi preso. Ele é apontado como um dos principais alvos da operação, ao lado da influenciadora Noelle Araújo.  Os policiais buscaram Noelle em um condomínio de luxo, não a encontraram e a mãe dela foi presa.


As autoridades apontaram que apenas dois dos principais alvos movimentaram cerca de R$ 29 milhões em seis meses. "Esses influenciadores eram só a porta de entrada de um esquema milionário, em que várias outras pessoas estão envolvidas [...] Quem entra nesse jogo nunca ganha. Quando você vai retirar, eles bloqueiam o valor", declarou Arthur Nobre, delegado da Polícia Civil do Pará. 

Seis alvos da operação são considerados foragidos. Segundo o Jornal Liberal, Lucas Lobo, Ingrid Silva, Suzana Araújo, Jamilly Ipiranga foram os outros influenciadores presos. O iG Gente tenta contato com a Polícia Civil para confirmar as informações.

Outros suspeitos foram presos em Castanhal e Bragança, na região nordeste do Pará. A operação segue em andamento, após quatro meses de investigação da Polícia Civil.

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