Maria Bethânia deu uma entrevista ao jornal O Globo e abriu o jogo sobre a carreira, sexualidade e maternidade.
A cantora revelou que não se importa em se relacionar com um homem ou uma mulher, além de afirmar que está sempre aberta para o amor.
"Gosto de estar apaixonada por uma coisa, por uma pessoa, por uma música. Preciso estar apaixonada por algo, pelo meu jardim, pelos meus bichos, pelo que for. A paixão é imprescindível para mim [...] Se eu me apaixonar, pouco me importa se é homem, mulher, cachorro, periquito ou papagaio", disse.
Sobre filhos, ela conta: "[Já quis ser mãe] quando tinha 18, 19 anos. Sou muito maternal, por incrível que pareça. Mas sou assim com as minhas amizades. Além disso, tenho meus afilhados, sobrinhos, sobrinhos-netos'.
Aos 77 anos, a artista reflete sobre a agenda de shows. "Eu me entrego ao que faço, ao que canto, ao que gosto. Tenho a sorte de ter nascido de minha mãe e de meu pai. Minha mãe morreu aos 105 anos. Caetano está com 81, fazendo um show de garoto de 18. Lidar com música, com poesia, eleva um pouco. Tira a gente desse chão meio duro de ser vivido. Se tem poema, você dá uma voada. Quando ouve uma canção bonita, dá um respiro diferente", contou.
Além disso, Maria Bethânia comentou sobre as últimas perdas da MPB. "A morte de Gal me surpreendeu em todos os sentidos. Foi muito cedo, inesperado, e nunca pensei na vida não existindo Gal. Podia não estar com ela, nos falávamos pouquíssimo e não estávamos tão próximas, mas era impossível, e ainda é, pensar que Gal não existe, que Gal morreu. Não é fácil, me dói, me machuca. Do mesmo modo, me machuca muito pensar que Rita Lee morreu. É muito difícil. Não penso muito em morte", afirmou.
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