Sandra Annenberg explicou o que passou na cabeça quando o momento do meme “Que deselegante” aconteceu. Segundo ela, foi uma alternativa para não falar palavrão ao vivo na Globo, após a colega de trabalho, Monalisa Perrone, ser agredida por um homem durante uma reportagem em 2011.
A jornalista relembrou o episódio no podcast Sem Nome Pode, de Klara Castanho. "Era a primeira sessão de quimioterapia do ex-presidente Lula na época, a gente estava no Jornal Hoje ao vivo para dizer que o ex-presidente tinha dado entrada, que ia fazer a primeira sessão e tal. E aí nós chamamos ao vivo a repórter e na hora que ela entrou e falou 'estamos aqui ao vivo no hospital para acompanhar' veio um cara por trás e empurrou ela, e ela muito pequeninha, magrinha, voou, na hora que aquilo aconteceu tiraram do ar, volta para o estúdio, tipo, 'se vira, é com você'", iniciou.
Ela disse que não sabia como agir no momento e tudo que vinha à cabeça eram palavrões que não poderiam ser ditos ao vivo durante o “Jornal Hoje”. "E aí eu fiquei olhando aquela situação, e eu fiquei pensando o que dizer, tudo que vinha a minha cabeça só eram palavrões, tudo que eu pensava não dava para ser dito ao vivo, hora do almoço, [pensei] 'não posso ser deselegante com o telespectador', [saiu o] 'que deselegante'. Foi uma coisa que saiu daquele jeito, sem nenhuma intenção de nada, só para eu sair daquela situação constrangedora que não sabia o que dizer", relembrou.