A cantora Ludmilla ficou perplexa nesta sexta-feira (15) após saber que o Hemominas, instituição que cuida das doações de sangue em Minas Gerais, não fará parte da campanha de doação de sangue organizada pela artista.
Através do X, antigo Twitter, a cantora lamentou a burocracia do estado, que está recusando 700 possíveis candidatos a doação. Esse número seria a cota da campanha que, em troca da doação, disponibilizaria ingresso para o doador.
"Fico perplexa de ver como uma ação social como o 'Numanice tá no sangue' é derrubada. Falta sangue nos hemocentros de todo o Brasil e, quando alguém faz algo para incentivar a doação, simplesmente freiam o movimento. O evento não ganha nada com isso, muito pelo contrário, investimos em tempo e em energia ao público", iniciou.
A cantora afirma que o projeto sempre foi um sonho dela e que saí frustrada com a recusa. "O ideal seria que este tipo de coisa, não precisasse de incentivo, mas infelizmente, o mundo não é esse conto de fadas", continuou.
"Enquanto isso, podíamos discutir uma forma de criar mais jeitos de incentivar, assim como a Duda Salabert está se mobilizando. Acabei de saber que ela entrou com o 'Projeto de Lei Ludmilla' em prol da causa, minha equipe já está entrando em contato com ela pra entender melhor sobre, para que a gente possa somar forças e seguirmos juntos, salvando vidas", completou.
Apesar da campanha ter sido barrada em Minas Gerais, a cantora afirmou que hemocentros de outros estados já estão viabilizando a parceria e que em breve fará a divulgação.
A deputada Duda Salabert (DPT) anunciou que apresentou um projeto de lei que viabilizará o incentivo à doação de sangue em todo território nacional.
"Estou entrando hoje com o 'Projeto de Lei Ludmilla', que busca autorizar o incentivo à doação de sangue em todo Brasil. O projeto vai viabilizar o oferecimento de benefícios para doadores de sangue, medula óssea e órgãos desde que a campanha e os benefícios sejam autorizados pelo poder público", disse a deputada no X.