José de Abreu defendeu Dilma no
Reprodução/ Globo/ commons
José de Abreu defendeu Dilma no "Domingão do Faustão" em 2016

José de Abreu usou o Instagram para relembrar da época que defendeu  Dilma Roussef (PT) e sofreu consequências. Ele contou que denunciou "o golpe" sofrido pela ex-presidente em 2016, durante participação ao vivo no programa Domingão do Faustão, na Globo.

O ator detalhou que, além de reprovar a deposição da petista, criticou Eduardo Cunha, então presidente da Câmara, e os deputados que votaram contra Dilma. A lembrança foi feita para destacar que o TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1º Região) decidiu manter arquivado o processo contra a ex-presidente, sobre o caso das "pedaladas fiscais", que foi usado para o impeachment de Roussef. 

"No dia 24/04/2016 fui homenageado no Arquivo Confidencial do Faustão: defendi a Dilma, denunciei o golpe, ataquei Cunha e os golpistas e minha vida virou um inferno', disse ele.

José de Abreu, então, relatou que após a declaração na TV Globo sofreu ataques e teve que morar fora do Brasil. O ator só vinha para o país a trabalho. "Passei a morar fora e só ficar no Brasil enquanto gravava. Cada novela nova, por segurança, endereço novo, cada vez mais próximo do Projac. Tudo alugado por temporada, mobiliado. Hoje a Justiça diz que Dilma nunca cometeu crime", completou.

 Na época, o ator falou no "Domingão do Faustão" que o país estava presenciado um "golpe" ao Estado Democrático de direito após a Câmara dos Deputados aprovar o impeachment de Dilma Rousseff. Ele criticou Michel Temer Michel (MDB), que era vice do governo e assumiu a presidência da República após a deposição da petista. Ele também chamou Cunha de "ladrão". 

"Com juiz ladrão, acaba o jogo, e o Cunha é ladrão. Então, o cunha não pode impichar a Dilma, gente. É um absurdo! Foram pedidos 130 anos de prisão para esse cara. Como é que ele pode ser juiz da Dilma?", falou o ator no programa.

Como presidente da Câmara, Cunha foi quem deu abertura ao processo de cassação contra Dilma Rousseff e comandou a sessão que culminou no impeachment da ex-presidente. O político já havia sido denunciado em casos de corrupção. Tempos depois, ele teve o mandato cassado e foi preso na Operação Lava Jato. Mas está em liberdade hoje em dia.

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