Jornalista Lívia Torres quebra o silêncio após demissão
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Jornalista Lívia Torres quebra o silêncio após demissão

Lívia Torres finalmente comentou sobre a demissão da TV Globo. A emissora finalizou o contrato da jornalista após ela apresentar um evento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

A profissional relembrou coberturas jornalísticas pela Globo e ressaltou que sempre agiu com ética e profissionalismo.


Lívia descumpriu uma regra interna da TV Globo ao apresentar o sorteio da semifinal da Copa do Brasil para a CBF. O caso não é permitido pela emissora, já que proíbe que os funcionários de participarem de eventos ou trabalhos remunerados fora dela.

"Nesse dia da 1ª foto, eu estava ao vivo cobrindo uma invasão no Morro do São Carlos, durante a pandemia. Começou um tiroteio, e tive que me abrigar na garagem de um prédio, sem parar de noticiar tudo ao vivo. A história acabou me rendendo as estreias no Jornal Nacional e no Fantástico", começou ela.

"Saber trabalhar sob tensão acaba sendo especialmente necessário pra quem cobre o Rio. Como em 2019, na Ponte Rio-Niterói, quando estava no ar na hora que atiraram no sequestrador de um ônibus. Ou lá atrás, em 2010, quando começava no g1, recém-contratada, e cobri a retomada do Complexo do Alemão.", seguiu.

Na sequência, Lívia comentou sobre os anos na emissora. "Foram 14 anos de Globo, de estagiária a repórter de vídeo. Toda despedida acaba sendo um momento de olhar para trás e reviver a própria história que, no caso do jornalismo, se confunde com a de tantas outras pessoas. Conforta meu coração saber que meu trabalho ajudou um pouco brasileiros como a Dona Janete. A franqueza daquela senhora, que na fila pra não passar fome me contou sua difícil história de vida, tocou o país e atraiu uma corrente incrível de solidariedade".

Ela destacou o trabalho como repórter e suas coberturas favoritas. "Também lembro com amor das minhas coberturas favoritas, como o carnaval carioca. Cobrir uma paixão de infância foi um sonho, e eu me joguei intensamente em cada noite virada na Sapucaí. Eu amo jornalismo porque sou louca por gente e por contar histórias. Fui de peito aberto a muitas lutas, especialmente, por causa das pessoas. A elas devo meu maior agradecimento. Ser repórter é muito mais do que estar com um microfone na mão. É ser ágil, sem perder a doçura, mas também inquieto", contou.

"Entendi que muitas vezes é preciso ousar. Escutei o não, busquei o sim. Só descansei quando me deparava com verdade. E a minha verdade sempre foi a doação intensa para o melhor trabalho. Cimentei cada tijolo com ética, profissionalismo e entrega. Dobrei horas, busquei incessantemente as melhores aspas, cultivei as melhores fontes. Sou grata por tudo que aprendi e construí. Chegou a hora de recalcular a rota, alçar novos voos. Obrigada por tanto carinho. A gente se vê por aqui", concluiu ela.

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