A cantora completa 43 anos nesta segunda-feira (10) e vem colecionando polêmicas durante a carreira.
Em entrevista para a RedeTV!, em 2008, a cantora afirmou que não gostaria que o filho fosse gay. "Eu adoro os gays, mas prefiro que meu filho seja macho”, disse. E depois o marido ainda adicionou mais à polêmica quando falou: "Deus me livre. Ele será bem-criado."
Em 2012, Claudinha lançou o CD “Negalora”. A capa do disco trazia a cantora ao lado de um corpo pintado de preto. O uso do “blackface”, quando uma pessoa usa tinta preta para pintar o corpo e assim representar alguém preto, rendeu várias críticas online. Na época, a artista também foi acusada de apropriação cultural.
Durante a pandemia de covid-19, a cantora participou do programa “Altas Horas”, da Globo, e quando perguntada sobre o que a deixava indignada no contexto do coronavírus, se esquivou da questão. "A minha indignação? Eu tenho um coração pacificador. Eu me indigno, sou capaz de virar tudo pelo avesso, de chutar as barracas, mas acho que todo mundo tem um lugar onde pode brilhar uma luz para desfazer o que está acontecendo e se essa luz se acende, obviamente, não vai ter escuridão", respondeu.
O momento repercutiu nas redes sociais e Claudia Leitte usou o Instagram para se desculpar: "Estávamos conversando sobre o contexto de pandemia. Foi me dada a oportunidade de falar sobre as indignações. Mais que um desabafo, era um momento em que eu precisava ter muita consciência do meu papel social, e eu não tive. Não sei porque dei uma resposta evasiva e desde então estou reflexiva."
Em entrevista durante o programa “Encontro com Fátima Bernardes”, em 2015, a artista contou que um convidado resolveu levar vários pintinhos para a festa de casamento e soltá-los no chão. Ela disse que tudo começou na brincadeira, mas que algumas pessoas decidiram começar a pisar nos animais e matá-los. "A minha avó começou a pisar no pinto, e foi uma coisa… o pintinho 'piu' e, ploft, morrendo. Foi um verdadeiro genocídio", explicou.
O momento, que deixou Fátima Bernardes e os demais convidados do programa constrangidos, também virou assunto nas redes sociais com vários ativistas criticando a fala de Claudia Leitte.
Ano passado, durante a época de eleições, Claudinha postou um abajur com formato de arma ao lado de uma bíblia no Stories do Instagram. Os internautas relacionaram a imagem a um sinal de apoio a Jair Bolsonaro (PL), que estava tentando ser reeleito como presidente. A cantora apagou a publicação logo depois e afirmou que o Story não teria "qualquer intenção política".
Durante entrevista para o portal GShow, em 2015, a cantora fez mais uma fala polêmica. “Se você tá cansada, chegou do trabalho exausta, mas faz uma semana que não acontece nada e a pessoa tá lá louca… Bota sua melhor lingerie e vai! Ou vai sem nada mesmo, mas vai! E se você achar que está um pouco fora do peso é só colocar uma meia luz que isso resolve toda a situação”, disse Claudia Leitte.
As eleições 2022 marcaram mais um momento delicado na carreira de Claudia Leitte. Claudia tem diversos fãs LGBTQIA+, que esperaram um posicionamento da artista diante de falas preconceituosas do até então presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro. Claudia foi vaiada por fãs na Micareta Salvador, em 2022.
No dia do Orgulho LGBTQIA+ deste ano, Claudia Leitte não fez uma publicação sobre o assunto e incomodou admiradores. A comparação foi inevitável, já que Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Alinne Rosa, "divas do Axé Music" como Claudia, manifestaram apoio à comunidade.