Rita Lee
Reprodução / Instagram
Rita Lee

No último dia 8 de maio, aos 75 anos, a cantora Rita Lee faleceu em decorrência de um câncer de pulmão descoberto em 2021. Em uma recém-lançada autobiografia, a artista dedica um capítulo inteiro ao relato sobre o vício em cigarro, revelando ainda que a dependência se intensificou durante a pandemia da Covid-19.

No livro, Rita descreve como a ansiedade existencial e as notícias preocupantes a levavam a consumir três maços e meio de cigarros por dia, sentindo culpa por não se alimentar adequadamente. Ela relata: "Prometia a mim mesma que amanhã iria comer, mas enquanto isso, me tornei uma caveira fumante, acendendo um cigarro atrás do outro".


A cantora também menciona que conseguiu parar de fumar durante as três gestações, porém, enxergava o cigarro como uma espécie de companheiro: "Para mim, fumar era um prazer, uma espécie de chupeta, um velho amigo que me compreendia. Além disso, havia o ritual de abrir o maço, pegar um cigarro, manipulá-lo por um tempo, acendê-lo e dar uma longa tragada, esquecendo os problemas da vida".

Em seu depoimento, Rita Lee enfatiza que se recusa a se tornar uma "garota-propaganda" do movimento antitabagismo. Ela destaca a importância de "realmente querer" parar com um vício e concentrar-se no poder da mente. Segundo trecho de sua autobiografia: "Ou então, espere ser merecedor, assim como eu fui, de uma 'praga' do tamanho da Luz", referindo-se à sua batalha contra a doença.


+ O "AUÊ" é o programa de entretenimento do iG Gente. Com apresentação de Kadu Brandão e comentários da equipe de redação, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 12h, no YouTube, com retransmissão nas redes sociais do portal.



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