O apresentador Marcos Mion recorreu às redes sociais para criticar o governo do Estado de São Paulo por dizer que o autismo poderia "deixar de existir" ao vetar um projeto de lei.
Em um vídeo publicado no Instagram, o apresentador afirmou que esta fala era um desserviço do governo. "É um dos maiores desserviços que já vi na minha vida. Isso é um absurdo.Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando de autismo em todos os microfones que consigo", disse ele.
O apresentrador, que é pai de um jovem austista, afirmou que o autismo não é uma doença, e por isso não possui cura. "Não é igual uma dor de cabeça, que você toma um remédio e já era.", disse o apresentador.
Mion reafirmou ao governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que ainda pode voltar atrás com a decisão. "Podem existir outras mil desculpas pra não aprovarem esse PL, mas essa que deram é lamentável. Sem nenhum tipo de embasamento, sem consultar ninguém da área, nenhum especialista.", afirmou Mion.
O projeto de lei vetado pelo governo de Tarcísio de Freitas determinava validade vitalícia a laudos médicos que confirmam o autismo. "Diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade, é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir", diz a descisão do Governo do Estado de São Paulo ao vetar o projeto de lei.