Roberta Close, conhecida pelo sucesso como modelo entre os anos 80 e 90, contou que sofreu "castigos" dos pais na juventude, por ser transexual. Aos 58 anos, a artista relembrou a dificuldade na relação com os familiares durante o "Altas Horas" deste sábado (4).
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"Recebi castigos de pai, da minha mãe. A minha família me tratava de uma forma que era como se eu estivesse fazendo que não eles não compreendiam, que não tinha uma explicação. Não era como hoje em dia, em que se explica como lidar com essas comunidades", afirmou em conversa com Serginho Groisman.
A modelo explicou que os pais pediam para ela sair de casa quando outros parentes os visitavam: "Para que os outros parentes não me vissem e soubessem dessa história desagradável. Isso me magoava muito. Era um pouco marginalizada a situação".
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Roberta ainda ressaltou que foi uma "musa da democracia" durante a campanha da redemocratização do Brasil na década de 1980. A artista já foi considerada um dos maiores símbolos sexuais do país.
O relato ocorreu durante uma passagem de Roberta pelo Brasil, já que ela mora na Europa há quase três décadas. Desde 1993, ela vive na Suíça com o marido, o empresário Roland Granacher.
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