A atriz Claudia Rodrigues decidiu realizar um procedimento nos Estados Unidos para tratar a esclerose múltipla. O tratamento é novo na área e apresenta um custo de até R$ 1,3 milhão, segundo a equipe do médico que vai atender a atriz.
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A artista pretende passar pelo procedimento no início de 2023, no estado da Flórida, e se diz "animada" com a oportunidade. "Vou me curar. Essa cirurgia vai sarar minhas sequelas. É genial", afirmou à coluna de Patrícia Kogut. Adriane Bonato, companheira de Claudia, explicou que o procedimento "promete uma melhora de 80%" nas sequelas".
Bonato contou que está "negociando o pagamento" do tratamento e informou que custaria até R$ 26 milhões. "Claudia já colocou alguns imóveis à venda. Vamos fazer outras coisas para angariar fundos. Ela vai fazer essa cirurgia. Só precisamos adaptar o pagamento. Até porque, tendo a melhora esperada, ela vai voltar a fazer o que mais gosta, que são os espetáculos dela, e vai voltar a ganhar dinheiro. Eu também volto a trabalhar. E a gente paga isso", relatou.
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No entanto, a equipe do médico sinalizou ao iG Gente um equívoco por parte da companheira de Claudia Rodrigues. "[Custa] entre 36 mil a 50 mil dólares por indução. Isso varia de caso para caso, pois é feita avaliação individual. Tem tratamento que necessita de apenas uma indução e outros que podem precisar de cinco induções, por exemplo", disse a equipe do médico Marc Abreu, que ressaltou não se tratar de uma cirurgia, mas, sim, de um tratamento.
Ainda segundo a companheira de Claudia, pessoas que passaram pelo procedimento tiveram uma melhora significativa. "Há pessoas que já não andavam mais, usavam scooter. Fizeram e voltaram a andar. Assim como gente com um monte de dificuldades, que usava sonda e tinha visão e fala comprometidas", afirmou.
“Antes do procedimento, o paciente passa por uma bateria completa de testes para avaliação de seu estado atual e planejamento do procedimento. No caso da Esclerose Múltipla, ela será submetida ao procedimento de hipothermia avançada, guiada pelo cérebro. Os pacientes que sofrem de esclerose múltipla têm danos nas bainhas de mielina no cérebro, capas de tecido adiposo que protegem as células nervosas. O resfriamento ajuda a restaurar as bainhas de mielinas”, completou o médico Marc Abreu, em contato com o iG.
+ O "AUÊ" é o programa de entretenimento do iG Gente. Com apresentação de Kadu Brandão e comentários da equipe de redação, o programa vai ao ar toda sexta-feira, às 12h, no YouTube, com retransmissão nas redes sociais do portal.