O processo de difamação de Johnny Depp e Amber Heard chegou ao fim nesta sexta-feira (27). As duas partes em duelo ofereceram argumentos finais após julgamento que durou sete semanas e chamou a atenção do público. O caso seguirá para deliberação de sete dos 11 jurados selecionados em abril para o julgamento.
No julgamento, a equipe de Heard, réu no caso, pediu aos jurados que "pensassem na mensagem que Depp e seus advogados estão enviando a Amber e às vítimas de abuso doméstico".
"Uma decisão contra Amber aqui envia a mensagem de que não importa o que você faça como vítima de abuso, você sempre tem que fazer mais", disse Rottenborn. "Não importa o que você documente, você sempre tem que documentar mais. Não importa a quem você conte, você sempre tem que contar a mais pessoas. Não importa o quão honesto você seja sobre suas próprias imperfeições e suas próprias falhas em um relacionamento, você precisa ser perfeito para que as pessoas acreditem em você. Não envie essa mensagem", diz a argumentação final da defesa de Heard.
Já a defesa de Johnny Depp disse que Amber Heard "deu a melhor performance da vida", enquanto dava depoimentos ao longo do julgamento. "Ela mentiu no passado e continua mentindo", disse a advogada do ator, Camille Vasquez.
"Em 27 de maio de 2016, a Sra. Heard entrou em um tribunal em Los Angeles, Califórnia, para obter uma ordem de restrição sem aviso prévio contra o Sr. Depp e, ao fazê-lo, arruinou sua vida ao dizer falsamente ao mundo que ela estava uma sobrevivente de abuso doméstico nas mãos do Sr. Depp", disse Vasquez.
"Hoje, 27 de maio de 2022, exatamente seis anos depois, pedimos que você (juíza) devolva a vida ao Sr. Depp, dizendo ao mundo que o Sr. Depp não é o agressor que a Sra. Heard disse que é e responsabilize a Sra. Heard por suas mentiras", afirmou Vasquez. Se Depp prevalecer a alegação de que foi difamado em dezembro de 2018, o ator de 58 anos pode receber US$ 50 milhões de Amber Heard.