Para Zeca Pagodinho, ser um artista consagrado e famoso só tem um lado ruim: tirar fotos. Não tem nada, segundo o próprio, que pode acabar mais com seu famoso bom humor. E os pedidos parecem que não têm hora nem local para acontecer.
"Fui ao enterro do Paulinho Galeto (amigo e músico) em Inhaúma. O cara queria que eu fosse na capela ao lado porque o defunto era meu fã. Aí eu disse: 'eu só tiro a foto se ele rir'. Não dá, as pessoas perderam a noção", contou Zeca no podcast Só Se For Agora, de Jorge Perlingeiro.
Outro pedido inusitado aconteceu no pronto-socorro de um aeroporto, para onde o cantor se encaminhou depois de passar mal:
"Eu achava que estava com taquicardia, e aí o cara correu para pegar a câmera quando me viu e me deixou lá sozinho. Falei, pronto, vou morrer aqui. E tem também aquele que fica escolhendo o ângulo ou pede para eu falar com a mãe. Elas nunca acreditam que sou eu e eu digo logo: 'se eu falasse para minha mãe que estava com o Roberto Carlos, ela acreditaria'".
Zeca relembrou ainda quando foi abordado por um morador de rua Urca, na Zona Sul do Rio, para tirar uma foto. O detalhe é que ele não tinha câmera. "Aceitei fazer, mas depois vi que ele não tinha como tirar e pediu meu celular. Tive que perguntar: 'você quer que eu revele e emoldure na parede da minha sala?'.