O ator e cantor Arthur Aguiar relembrou, na tarde desta terça-feira (1), o fim da banda Rebelde, que fez sucesso na Record TV em 2011.
Arthur atuou na novela e fazia parte da banda, que levava milhões de fãs aos shows por todo o Brasil. Em conversa com Pedro Scooby, Tiago Abravanel, Naiara Azevedo e Douglas Silva, Arthur Aguiar explicou que a banda acabou quando a Record o colocou em outro projeto.
"A emissora me colocou para fazer outra novela. Falei 'tudo bem, eu topo fazer a novela'. Queria mostrar que conseguia fazer outras coisas, mas não fazia sentido mudar o visual e continuar fazendo show com o Rebelde. Saí da banda. Não acabou porque eu saí da banda, qualquer um saindo acabaria. Poderia ser o Chay [Suede], o Micael [Borges]. Mas quando saí, os contratantes começaram a cancelar shows", explicou Arthur.
O cantor, que interpretava Diego Maldonado, lembrou que foi o único a ter despedida. "Quando disseram 'o Arthur vai fazer banda até março' eu fui o único a ter despedida, em Belo Horizonte. Depois disso a banda não fez mais show, todos caíram", revelou. "Então a culpa é sua", brincou Pedro Scooby.
Arthur disse aos colegas de confinamento que ele, Chay Suede, Lua Blanco, Micael Borges, Sophia Abrão e Mel Fronckowiak não ganharam muito dinheiro com a banda. "A gente não [ganhou dinheiro]. Muita gente ganhou (...) Pedro Mota e Mioto, empresários, ganharam dinheiro. Eles compraram as datas a um preço baixo e venderam. Show para criança e adolescente você ganha no ticket. É uma parada que não tem preço por vender a experiência de ver a banda que estava na novela", analisou.
Segundo Arthur, a banda chegou a se apresentar para 80 mil pessoas em Brasília, além de lidar diariamente com o assédio dos fãs. Para Scooby, Aguiar relembrou um perrengue no aeroporto de Fortaleza.
"A gente nunca desembarcava normal. Em Fortaleza, o cara que comandava a banda, que na minha opinião era um irresponsável, fez a gente sair pela saída normal. Era muita gente. Quando a gente apareceu, praticamente todo mundo ficou sem roupa. Todo mundo caindo, pisando no outro. Boné, blusa rasgada, foi horrível".
Sobre uma turnê de comemoração do projeto que durou dois anos e meio, Arthur Aguiar considera quase impossível. A gente não tinha comando sobre a banda. A banda era deles. Se a gente quisesse voltar para fazer, não poderia. Acho muito difícil conseguir reunir todo mundo", completou.