O diretor de entretenimento da Globo, Ricardo Waddington, criticou a forma como a atriz Camila Queiroz fez exigências para continuar na produção de "Verdades Secretas 2" . Segundo Waddington, o conjunto de exigências da atriz foi algo que nomes consagrados como Tony Ramos e Fernanda Montenegro nunca fizeram.
Em entrevista ao site F5, do jornal Folha de São Paulo, explicou que a polêmica com Camila começou quando a Globo pediu extensão de sete dias nas gravações da trama por causa da mudança de calendário na pandemia.
"Independentemente do que aconteceu na relação contratual de Camila conosco, o que motivou sua saída da emissora foram as exigências que ela fez para cumprir uma extensão de apenas sete diárias. Todo o resto do elenco concordou em fazer. Não teve uma única pessoa que dissesse ‘ah, não, não vou fazer sete diárias’", iniciou Waddington.
O diretor se mostrou espantado com a tentativa de Camila Queiroz de mudar o desfecho da personagem Angel em "Verdades Secretas". "Ela queria alterar o desfecho da Angel (personagem de "Verdades Secretas 2"). O Tony Ramos não pode fazer isto, a Fernanda Montenegro não pode fazer isto", continuou.
Segundo Waddington, a atriz ainda quis aprovar o lançamento da campanha de "Verdades Secretas 3". "A campanha publicitária não é de responsabilidade dos Estúdios Globo. Nem eu tenho como garantir nada para ela. A campanha obedece a uma lógica de marketing, e temos especialistas que estabelecem essa lógica. Eu tenho 39 anos de Globo, 39 anos que eu trabalho com elencos, e nunca havia visto nada parecido", completou o diretor da Globo.