Perto da estreia de “Um Lugar ao Sol”, novela que marca seu retorno para a TV Globo, a atriz Juliana Schalch está prestes a dar à luz ao seu primeiro filho, Martim. A atriz, agora grávida de oito meses, precisou voltar ao set após a gravidez para gravar algumas cenas que não foram feitas antes da pandemia. Devido ao crescimento de casos de Covid-19 entre atores, a emissora precisou suspender as gravações da novela em dezembro de 2020.
Naquele momento das gravações, Schalch afirma que demorou para se sentir confortável. “Tive receios, mas tomamos muitos cuidados para evitar contaminação”, explica com exclusividade ao iG Gente. A maior parte de suas cenas foram gravadas antes da pandemia, na República Tcheca. “Sobraram poucas para depois, então foi rápido para finalizar aqui no Brasil”, diz.
A próxima novela das 9 marca o retorno da atriz à Rede Globo. Após seu último trabalho na casa, a minissérie “A Teia”, ela passou oito anos realizando outros trabalhos em outras emissoras, como personagens em tramas da Record TV, como “Jezabel” e “Gênesis”. Juliana também participou do seriado brasileiro “O Negócio”, da HBO.
Sobre o retorno às telas da TV Globo após oito anos, ela diz estar animada. “Foi muito bom voltar a gravar um projeto da Globo, eu adoro o canal. Senti saudade, sim”, diz a atriz.
Ela fará sua estreia no horário nobre da casa como a personagem Hanna, que será a melhor amiga de Bárbara, interpretada por Alinne Moraes. “Foi maravilhoso contracenar com a Aline. Ela é incrível. Eu já era fã, mas fiquei mais ainda. É uma atriz que joga, olha no olho, troca de verdade. Além disso, é uma pessoa linda por dentro”.
Você viu?
Primeira gravidez
Em 2019, Juliana já afirmou que tinha vontade de ser mãe e, em março deste ano, ela anunciou a gravidez com seu marido, Henrique Guimarães. “Estamos muito felizes e curtindo cada momento da gravidez. Tanto a parte boa, como os chutinhos e ver a barriga crescer, até as mais difíceis”, diz.
Com a aproximação da chegada de Martim, ela sente algumas dificuldades proporcionadas pelo peso da barriga. No entanto, ela também lidou com outras questões durante a gravidez. “Está ficando mais difícil dormir. Tive acne gestacional a gravidez toda. Nos três primeiros meses senti uma azia constante e muita fome”, diz. Mesmo que essas mudanças pareçam incômodas, ela não desanima. “É muito interessante todo esse processo, mesmo essas dificuldades. Faz parte”.
Mesmo que Martim ainda não tenha chegado ao mundo, ela afirma que sentiu mudanças em si mesma a partir do momento em que decidiu que queria ser mãe. Ela afirma que a gestação se tornou uma “aventura sem garantia de nada”, já que o momento pode trazer diversas imprevisibilidades, desde o desenvolvimento do bebê até como o corpo ficará durante o período.
“Na gestação acho que a gente vai se transformando muito internamente, amadurecendo em lugares que nem conhecia. Acho bem lindo esse desabrochar. Sempre gostei de acompanhar outras grávidas e ver esse processo. Agora que é comigo, estou amando.”
Além de pensar na gestação, Juliana também tomou outros tipos de decisões. Ela terá Martim em uma casa de parto e se comprometeu a usar fraldas reutilizáveis com o bebê. Além disso, o quarto da criança foi decorado com móveis de sua família, sem que ela precisasse comprar mobília e decoração novas.
“Hoje em dia temos muita oferta de tudo. Quando somos mães de primeira viagem ficamos com medo de faltar coisas. A gente acha que tem que comprar tudo. Se não estamos abertos a contar com uma rede de apoio, com móveis e roupinhas da família e amigos, fica muito gasto”, afirma.
Além disso, ela explica que o intuito de tudo isso é a necessidade de alcançar uma forma de consumo mais consciente. “Acho fundamental que esse olhar sustentável esteja presente na educação do Martim. O uso de menos plástico, reutilização de materiais, menos gasto de água e recursos naturais”.
Ela cita a decisão de não usar fraldas descartáveis, por exemplo, importante para não impactar o meio ambiente, além de ser mais barato usá-las até o momento do desfralde. “Para o bebê, isso também é bom porque a fralda vai causar menos alergias e não será preciso usar tantas pomadas”, diz.