Por medo de perder o bebê, Daiana Garbin manteve gravidez de Lua, sua filha com Tiago Leifert, em segredo por 12 semanas
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Por medo de perder o bebê, Daiana Garbin manteve gravidez de Lua, sua filha com Tiago Leifert, em segredo por 12 semanas

Durante o Mês da Conscientização da Infertilidade, a jornalista e youtuber Daiana Garbin, casada com o apresentador Tiago Leifert, afirmou que teve dificuldades para engravidar de sua primeira filha.  Lua nasceu em junho do ano passado após dois anos de tentativa e foi concebida por uma Fertilização in Vitro (FIV).

Por conta da carreira, a jornalista decidiu esperar o momento certo para passar por uma gestação, principalmente por conta da carreira. “Quando decidi engravidar, eu estava com 35 anos, quase 36, e foi quando comecei as tentativas naturalmente. Quando passou um ano que não engravidei, fiz uma série de exames para investigar e soube que eu tinha uma contagem de óvulos abaixo para a minha idade”, explica Daiana em entrevista exclusiva ao iG Gente.

A jornalista decidiu tentar por mais um ano, mas acabou cedendo e optando pelo tratamento. “A gente queria muito ter um bebê e pensamos que a hora era aquela”, diz. Daiana tentou a FIV pela primeira vez em setembro de 2019, mas o procedimento não foi bem-sucedido. “Fiquei com muito medo, é muito triste quando não dá certo.”

A segunda vez que ela fez o procedimento foi em fevereiro de 2020, ocasião em que a jornalista conseguiu engravidar de Lua. “Foi a melhor alegria da minha vida. Ouvir aquele coraçãozinho pulsando a toda velocidade é uma sensação que é indescritível. Eu sei que isso é um clichê, mas eu não encontro palavras para definir o amor que você já começa a sentir. É uma coisa muito bonita”, afirma.

Mesmo com a gravidez bem-sucedida, Daiana e Tiago mantiveram segredo pelas primeiras 12 semanas, isto porque abortos espontâneos são muitos comuns durante este período. “A gente tinha tanto medo que a gente não contou para ninguém. Nem as nossas famílias sabiam, nem minha mãe, nem minha sogra, ninguém”, garante.

“A gente só contou que eu estava grávida quando fiz o ultrassom morfológico. Quando fiz e a médica falou ‘provavelmente é uma menina’, aí eu comecei a contar para todo mundo”, continua.

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A gravidez foi um pouco complicada. A jornalista conta que tem trombofilia (condição que facilita o surgimento de trombose) e, por isso, precisou tomar injeções na barriga ao longo da gestação. Ela aproveitou esse período para meditar e se manter calma, o que, de acordo com ela, impactou no comportamento da própria Lua. “Minha filha é supercalminha, alegre. Acho que ela ia meditando junto comigo”, acredita.

Perguntada sobre se está nos planos ter um segundo filho, Daiana nega. “Desde que eu comecei a pensar em ser mãe, eu sempre pensei que seria mãe de um filho só. Não temos planos de aumentar a família.”

Mês da Conscientização da Infertilidade

Ao longo do mês, Daiana participa da campanha ‘Juntos Pela Fertilidade’, da empresa de saúde e ciência Merck. Ao longo do mês, a jornalista fará lives e vídeos em seu Instagram para falar sobre o assunto e compartilhar seu processo. Entre os vídeos, está uma websérie de entrevistas com as atletas Thaisa Daher e Sheilla Castro, que também participam da campanha e compartilham suas experiências com o  congelamento de óvulos e a FIV.


“É uma honra ser embaixadora dessa campanha, saber que a gente vai poder levar informação de qualidade para tantas pessoas. Talvez as mulheres não esperem tanto se puderem ter um acompanhamento”, diz.

A jornalista espera que, com as informações que forem divulgadas durante esse período, as mulheres se sintam menos pressionadas a engravidar e se sintam mais seguras a ter outras prioridades antes de se tornarem mães. “Esse é um segundo avanço grande depois do anticoncepcional, então é mais uma liberdade feminina que a gente conquistou”.

Apesar disso, Daiana lamenta a falta desses procedimentos para toda população por conta do alto custo. “Minha esperança é de que, com o avanço da ciência e da tecnologia, isso melhore nos próximos anos e todas as mulheres tenham condições de serem mães e de ter acesso ao tratamento adequado”, afirma.

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