Dedé Santana, Jair Bolsonaro e o humorista Paulo Cintura
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Dedé Santana, Jair Bolsonaro e o humorista Paulo Cintura

O humorista Dedé Santana, que já defendeu Bolsonaro e Regina Duarte , foi autorizado a captar R$ 1,2 milhão pela Lei Rouanet de incentivo à cultura. O projeto do ex-Trapalhões é um circo itinerante que vai percorrer cidades do interior de São Paulo com um espetáculo que mistura cinema, teatro e performance de palhaços.

Segundo a revista Veja, o Cine Circo Teatro Itinerante Dedé Santana foi homologado na última terça-feira (6). De acordo com o funcionamento da lei de incentivo à cultura, nesse fase o projeto é autorizado a captar dinheiro com patrocinadores privados.

No governo Bolsonaro, a homologação de projetos está funcionando lentamente sob o comando do ex-policial militar André Porciúncula Esteves, à frente da Secretaria Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura. Nesta semana, a secretaria anunciou a formação de "grupo emergencial", que funcionará por meses para desatolar os pedidos. A proposta é que a cada 15 dias saia uma lista com 15 liberações para a captação de incentivos.

O projeto de Dedé saiu na primeira lista de liberação. O circo itinerante do humorista contará com quatro dias de espetáculos de prevê um público de 44 mil, sendo que metade desses espectadores assistirá às apresentações gratuitamente.

Antes da aprovação do pedido na Lei Rouanet, Dedé Santana já tinha uma relação com o governo Bolsonaro. O ex-Trapalhões se encontrou com o presidente em 2018, às vésperas das eleições, quando o então candidato ainda se recuperava da facada. Em janeiro de 2020, Dedé compareceu com cantores sertanejos a um evento no Palácio do Planalto e disse que estava lá para chamar a atenção de Bolsonaro para a situação dos pequenos circos no país. Após esse encontro, o humorista que tinha uma ideia para um circo itinerante e quatro meses depois protocolou o projeto na Lei Rouanet.

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