Thammy Miranda
Reprodução Instagram
Thammy Miranda

Thammy Miranda voltou a falar sobre a representação que protocolou no Ministério Público do Rio de Janeiro contra Lumena Aleluia , participante do "BBB 21", por conta de seus comentários ofensivos à atriz Carla Diaz.

"Eu não posso desrespeitar o outro se eu quero ser respeitado. Vou repetir mais uma vez e, se alguém quiser, posso fazer um desenho também. Não é sobre cor, é sobre respeito”, iniciou Thammy Miranda , em vídeos publicados no stories do Instagram.

“Não posso processar ela, porque não foi comigo. A Carla que teria que processar ela. Mas eu mandei um ofício para o Ministério Público, para poder se atentar a isso, para chamar a atenção a isso que ela está fazendo. Não é sobre branco ou preto, é sobre ser humano. Ela não gostaria que ninguém falasse para ela 'essa negritude de merda'. Então acho que ela não deve fazer com os outros”, continuou.

“Minha intenção não é ferrar com a vida dela. Muito pelo contrário, minha intenção é para que ela como psicóloga repense nas atitudes dela. Ela com essa atitude está dando o direito das pessoas serem racistas com ela. Porque se ela fala 'essa branquitude de merda', ela dá o direito de outra pessoa falar 'essa negritude de merda'. E isso não pode acontecer. Então, é para ela repensar nas atitudes dela, senão ela dá o direito de outras pessoas serem racistas. E aí não é só com ela, não é? É sobre um todo”, acrescentou.

Em resposta às falas de Thammy, um seguidor declarou: "Não existe racismo reverso". Em resposta a isso, o vereador destacou. “E aí eu vou te explicar o meu pensamento. Se você fala para mim 'ô seu branco de merda', você me dá o direito de falar 'seu preto de merda'. E isso não pode acontecer. Vocês concordam comigo, que não é sobre preto ou branco, é sobre ser humano? É para isso que eu estou querendo chamar a atenção. Vocês concordam que se você não respeita, você não é respeitado?”, apontou.

Por fim, o parlamentar salientou. “Nunca sofri racismo por ser branco, mas já sofri muito preconceito por ser trans. Não é sobre cor, é sobre respeito. Eu quero levantar essa pauta para exatamente isso".

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