A cantora americana Lady Gaga publicou um desabafo em sua conta do Instagram , neste domingo, afirmando estar "indignada" com mais um caso de racismo nos Estados Unidos: o de George Floyd , homem negro que foi sufocado até a morte por um policial branco. No texto, ela criticou o presidente Donald Trump , a quem chamou de racista, e pediu mais solidariedade e justiça.
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"Eu não quero contribuir com mais violência, mas sim com uma solução. Estou tão indignada com a morte de George Floyd
quanto com a morte de muitas outras vidas negras", escreveu Lady Gaga
. "Isso não é justiça. Isso é uma tragédia que tem definido nosso país há um longo tempo".
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Na publicação, a cantora disse que "as vozes da comunidade negra estão sendo silenciadas por muito tempo" e que isso fica provado nos diversos casos de morte dessas pessoas, independente de seus protestos. Ela critica a atuação de líderes, como Trump, no combate ao racismo.
"Ele (Trump) controla o escritório mais poderoso do mundo e mesmo assim não consegue oferecer nada além de ignorância e preconceito enquanto as vidas de pessoas negras são levadas. Nós sabemos que ele é um tolo e um racista desde que assumiu. Ele está alimentando um sistema que já tem o racismo enraizado", critica Gaga. "Todos os dias as pessoas na América são racistas. Isso é um fato".
A cantora ainda fez uma crítica à "comunidade privilegiada", da qual ela se inclui. Segundo Gaga , as pessoas não têm feito o suficiente para combater o racismo.
"Nós devemos mostrar nosso amor pela comunidade negra. Como uma mulher branca e privilegiada, eu faço um juramento a essas premissas. Nós não fizemos, como uma comunidade privilegiada, o suficiente para acabar com o racismo e ficarmos ao lado das pessoas que estão sendo mortas por isso".
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George Floyd , de 46 anos, foi morto na segunda-feira após ter sido sufocado por um policial em Minneapolis. O agente, que depois veio a ser preso e acusado de homicídio em terceiro grau, manteve-se ajoelhado no pescoço de Floyd por cerca de 10 minutos enquanto o homem dizia não estar conseguindo respirar. Os outros três oficiais envolvidos no episódio também foram demitidos. O caso gerou uma onda de protestos pelos Estados Unidos.