Após 18 anos de exibição, o reality da Globo conquistou uma lista extensa de participantes e ex-participantes que tiveram alguns problemas com a polícia
Na tarde desta quarta-feira (23) Vanderson, participante do “BBB 19”, deixou a casa mais vigiada do Brasil após a delegada Rita Salim, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher de Jacarepaguá (DEAM), no Rio de Janeiro, comparecer no estúdio da Rede Globo intimando o biólogo a prestar depoimento em inquérito instaurado após denúncias feitas contra o ele.
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Tudo começou quando uma ex-namorada do participante do “ BBB 19” usou as redes sociais para falar que Vanderson usou técnicas de aikido, arte marcial de autodefesa, para agredi-lá e ironizou: "Avisaram a ele que não tem cocaína nas festas?".
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Com base neste caso mais recente, compilamos uma série de participantes que tiveram problemas com a polícia ou a Justiça, durante sua estadia no reality show ou após sua passagem pelo programa da Rede Globo .
Participantes que tiveram problemas com a polícia durante o “BBB”
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Marcos Harter
Para infelicidade dos produtores do reality show, Vanderson não foi pioneiro a ser desclassificado por motivos policiais. Antes dele, houve casos emblemáticos como o de: Marcos Harter e Emilly Araújo, que acabou sagrando-se vencedora da 17ª edição.
A decisão foi baseada nas regras do programa, que proíbem agressão física, e nas investigações da Polícia Civil do Rio, que abriu inquérito para apurar se houve lesão corporal quando o médico discutiu com Emilly dentro do programa da Rede Globo .
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Daniel Echaniz
Em 2012, o participante Daniel Echaniz foi desclassificado após suspeita de estupro contra Monique Amin, também participante da edição. Num vídeo espalhado na internet, telespectadores o acusaram de fazer “movimentos suspeitos” sob o edredom com a colega de confinamento, que estava embriagada. A repercussão foi tão grande que a produção preferiu afastar Daniel.
Após ouvir ambas as partes, o assunto foi encerrado e não houve nem abertura de processo. A Justiça entendeu, após o depoimento de Monique, que não houve crime e fechou o caso.
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Dhomini
Na 13ª edição do programa da Rede Globo , até então apresentado por Pedro Bial, Dhomini protagonizou um dos casos mais notáveis de problemas com a polícia ao falar que torturava animais.
Em conversa no confinamento, o brother contou aos risos para Yuri que havia torturado um cachorro, arrancando todos os dentes da boca do animal com um machado. A história estampou os principais tablóides da época e acabou virando caso de polícia.
Após investigação, em entrevista à revista Veja, à época, o delegado Luziano Carvalho, da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente de Goiás, então responsável pelo caso, disse que a história não passou de mais um dos muitos "causos" que o goiano disparou no programa para impressionar os colegas de confinamento.
Ex-BBB’s que tiveram problemas com a política após o confinamento
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Laércio de Moura
No “Big Brother Brasil 16”, Laércio entrou na mira da polícia após dar declarações questionáveis no reality show. Logo na primeira semana dentro da casa, em conversa com Ana Paula Renault, o brother contou que gostava de se relacionar com meninas mais jovens e que usava álcool para facilitar o sexo com as menores.
Mesmo com as denúncias e a investigação da Polícia Civil do Paraná, Laércio Permaneceu na casa até a segunda semana, quando foi eliminado em um paredão contra seu maior desafeto: Ana Paula Renault. Em setembro do mesmo ano, ele foi preso em Curitiba suspeito de estupro de vulnerável e de fornecer bebidas alcoólicas para menores de idade.
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Bambam
Já o campeão da primeira edição do “Big Brother Brasil” foi preso após o confinamento. Em 2008, ele foi detido em flagrante por dirigir em zigue-zague com uma garrafa de bebida alcoólica na mão. Segundo a Polícia, o ex-BBB também desacatou os oficiais que o abordaram. No final, Kléber Bambam acabou preso, mas só por uma noite.
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Alan Marcelo
Outro que acabou encarcerado após o confinamento foi Alan Marcelo, da 3ª edição do reality show. Em 2007, acompanhado de Kléber Bambam, o brother tentou curtir uma noitada em Santa Catarina, porém, os dois passaram a noite na delegacia após trocar ofensas e socos.
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Fernando Fernandes
Integrante da segunda edição do “Big Brother”, em 2008, Fernando Fernandes foi preso por desacato e injúria racial após ofender um bombeiro em meio a um acidente de trânsito. Segundo o oficial, o brother teria o chamado de “macaco”.
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Rodrigo Cowboy
O vencedor da segunda edição do reality também não fica fora desta lista. Rodrigo Leonel, conhecido como Cowboy, foi preso, em 2007, sob suspeita de estelionato e tentativa de homicídio. Segundo a Polícia de Civil de Barretos, interior de São Paulo, o brother teria atropelado um segurança da Festa do Peão de Barretos e usado uma credencial falsa no evento. À época, ele pagou fiança de R$ 30 mil e foi liberado.
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Edilson Buba
Como a maioria dos ex-BBB’s, Edilson passou muito tempo fora dos holofotes. No entanto, em 2004, ele ganhou os tablóides após ser detido maconha e ecstasy em um aeroporto. Ele passou três meses na prisão e morreu em 2006.
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Yuri Fernandes
Após um ano de sua participação no reality, em 2014, Yuri Fernandes foi preso, enquadrado na Lei Maria da Penha, após agredir sua namorada em um hotel, em Maceió. O realitier passou uma semana preso até que juiz Geraldo Cavalcante Amorim, titular da 9ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), expediu seu alvará de soltura.
O magistrado ainda estabeleceu uma fiança no valor de R$ 5 mil e determinou que ele não poderia se aproximar de sua “amada”.
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Thyrso Mattos
Thyrso protagonizou belas cenas de romance na segunda edição do “BBB Brasil”. No entanto, em 2014, o brother passou algumas horas detido após dirigir embriagado.
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Dhomini (de novo)
Após as polêmicas protagonizadas dentro da casa mais vigiada do Brasil, Dhomini também se colocou em posições delicadas com a polícia após seu confinamento. Em 2014, o brother ficou furioso quando uma loja entregou pisos diferentes do que ele havia pedido.
Em um excesso de raiva, ele começou a quebrar todos os pisos na loja. Um cliente filmou e colocou as cenas nas redes sociais. O gerente registrou um boletim de ocorrência contra Dhomini por constrangimento e o ex-realitier afirmou, à época, que entraria com processo por danos morais.
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Priscila Pires
E não para por aí. Em 2011, Priscila Pires teria se envolvido em uma confusão com a ex-cunhada, Juliana, em um hotel de Olímpia, interior de São Paulo.
Segundo oficiais do caso, ao chegar ao local, ambas as parte se encontravam feridas. Após atendimento na Santa Casa de Misericórdia mais próxima, foi entendido que as meninas teriam brigado por comentários maldosos feitos nas redes sociais. Na época, Priscila preferiu não falar sobre o caso.
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Cida
A vencedora da quarta edição do programa se casou após participar da competição, no entanto, a vida não foi fácil para Cida. A campeã sofreu anos de violência doméstica e, em 2007, denunciou o marido por agressão.
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Juliana Lopes Leite
Fechando a lista de participantes que tiveram problemas com a polícia, está Juliana Lopes, integrante também da quarta edição. Diferente de todos os citados, a sister esteve envolvida em um escândalo de corrupção nos EUA. A história foi inicialmente publicada no jornal New York Post .
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Segundo a publicação, a ex-participante do “ BBB ” seria uma das beneficiadas no esquema do senador Robert Menendez, do partido Democrata, acusado de facilitar vistos a estrangeiros. À ocasião, Juliana comentou que conhecia o político, mas não deu mais detalhe sobre o caso.