A Família Lima tem na moeda lealdade um dos principais alicerces de seu jogo no "BBB 18" e esse elemento virou o eixo central da narrativa do programa em sua reta final. Entenda a lógica por trás desse raciocínio
Após Paula votar na família Lima na votação para formar o 12º paredão do “BBB 18”, que terá Jéssica contra Kaysar na disputa pela preferência do público, Ana Clara e Ayrton voltaram a expressar descontentamento com um voto de um aliado dentro do jogo em um momento, no julgamento deles, um tanto precipitado.
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“Você tem noção que só a Gleici não votou na gente aqui?”, questionou Ana Clara para seu pai pouco depois do fim do programa na madrugada de domingo (8) para segunda (9). Ayrton acenou positivamente com a cabeça. Ainda que em escala menor, ambos mostraram surpresa e decepção com o voto de Paula no “BBB 18” .
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Na internet, há quem questione a intensidade da indignação da Família Lima. Afinal, votar em colegas de confinamento para ir ao paredão é elemento fundamental do jogo proposto pelo reality. Por outro lado, há os que ponderam de que essas pessoas fizeram a opção de votar na família ainda tendo rivais formais à disposição para o voto.
Seria ingênuo afirmar que o voto – e a reação a ele – não é um artifício válido no jogo. A proposta de jogo da Família Lima se fia na lealdade e Ayrton e Ana Clara, intransigentes em tantas outras coisas, têm mantido um padrão inquestionável nesse departamento.
Eles externaram decepção, verbal, gestual ou implicitamente, com Breno, Kaysar, Jéssica e agora Paula. O que se coloca é, em um jogo como o “BBB” é legítimo se sentir traído? Até que ponto do game é possível contar com aliados?
É possível intuir que a maneira como Aryton e Ana Clara reagem aos votos de pessoas próximas obedece a certa disposição de controlar a narrativa. Mas essa perspectiva não inviabiliza a possibilidade deles realmente se sentirem traídos. A percepção de que Breno, Kaysar, Jéssica e mesmo Paula teriam outras opções antes de se verem na “obrigação” de votar na família não é despropositada.
Ayrton é um exímio jogador e Ana Clara alinhou-se à filosofia de jogo do pai com muita convicção. Independentemente de agirem para capitalizar em cima do que enxergam como traição, o fato de se sentirem traídos não perde valor para o jogo e para quem decide seus rumos.
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