Belize Pombal sobre Geíza, de 'Justiça 2': 'Ela não é simplesmente uma pessoa má porque matou alguém'
Divulgação/Globo/Estevam Avellar
Belize Pombal sobre Geíza, de 'Justiça 2': 'Ela não é simplesmente uma pessoa má porque matou alguém'

Após dar vida à Quitéria, na primeira fase de 'Renascer', Belize Pombal está de volta às telinhas como Geíza, de  'Justiça 2'. O seriado do Globoplay chegou à plataforma no mês passado, trazendo a manicure como protagonista de uma das quatro histórias centrais.

Geíza é moradora da comunidade do Sol Nascente, em Ceilândia (DF), onde vive com a filha, Sandra (Gi Fernandes). O sossego das duas acaba quando o playboy Renato (Felipe Bragança) se muda para a vizinhança.

Acostumado a deixar a caixa de som ligada até tarde, o traficante prejudica os estudos da menina, que chega a perder o vestibular. A situação chega a seu limite quando, em uma briga entre os dois, a mãe entra em cena e acidentalmente mata o rapaz para defender a filha.

"Essa [Geíza] é uma personagem que tem bastante complexidade, né? Ela não é simplesmente uma pessoa má porque matou alguém. Ela tem muitas camadas, e isso que eu acho rico e precioso, tanto para mim, quanto para o público, porque abre muitas janelas para que essas reflexões fiquem também mais ricas e provoquem transformações", defende Belize em entrevista exclusiva ao iG Gente.

Ela também faz uma comparação entre suas duas personagens, Geíza e Quitéria. Mãe de Marianinha e Maria Santa na trama das 9, a dona de casa teve de conviver com o fato de seu marido, Venâncio, ter expulsado a primogênita de casa após descobrir que ela estava grávida. Depois, foi a vez de a caçula ser abandonada na porta de um bordel pelo pai, por acreditar que estava à espera de um bebê.

Quitéria ficou abalada com a atitude do marido, mas isso não foi o suficiente para impedi-lo. "Eu acho que eu não julgo nenhuma delas. A Geíza, por exemplo, não queria matar o rapaz, ela queria proteger a filha. A intenção não era matar, mas acabou que o rapaz morreu. A Quitéria fez o possível dentro do que ela entendia possível, com uma visão de mundo que uma mulher naquele contexto conseguia ter", declarou Belize.

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** Gabrielle Gonçalves é jornalista formada pela UNESP e atua como repórter do iG Delas e do iG Receitas.

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