Leandro Lima, de 40 anos, ainda vive o êxtase de Levi, personagem que interpretou em "Pantanal" e que teve uma morte trágica. Segundo avaliação do próprio ator paraibano, o peão começou a trama odiado. Mas teve uma reviravolta após se envolver com Maria Bruaca (Isabel Teixeira). "Existiam pesquisas internas que mostravam que 60% dos entrevistados não queriam esse fim. Eu, pessoalmente, não enxergava outra possibilidade. Era inevitável", diz Lima.
Para o ator, Levi cumpriu bem seu papel na sociedade, já que alertava para um problema estrutural do Brasil: o machismo. "O machismo está aí, mas não é agora que isso vai acabar. É uma novela masculina e acho interessante destacar esse tipo de comportamento para a gente repensar as coisas. Levi tinha a missão de chamar a atenção para o abuso. E acho que isso foi feito."
Em "Pantanal", os homens carregam a sensualidade, ao contrário do que sempre aconteceu na história da teledramaturgia. "Acho legal abordar a sexualização masculina, pois isso é feito com as mulheres há muito tempo. É um indicativo de que as coisas estão mudando. Não acho bom pu ruim, apenas diferente", analisa. "No trabalho de composição do Levi, não fiquei pensando na sensualidade do personagem. Foi algo natural. E a sensualidade vem do olhar de quem está assistindo."
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Outra razão para estar extasiado é o nascimento do filho Toni, fruto de sua relação com a modelo Flávia Lucini e que veio ao mundo no caminho do hospital. "Passada a adrenalina, olho para esse carinha que conheci há alguns dias e nunca me disse uma palavra e sinto um amor enorme. Já amo tanto o menino. É uma mágica, um momento indescritível. Não consigo expressar com palavras."