Há uma semana, Jade Picon deixava o “Big Brother Brasil 22”. A influenciadora digital e empresária de 20 anos, que no vídeo de apresentação para entrar no reality show garantiu que nunca tinha sido cancelada na internet — universo que domina desde os 13 —, encontrou uma realidade diferente no mundo real e no virtual nos últimos dias. Apontada como a “vilã” desta edição do programa, a moça diz em entrevista exclusiva ao EXTRA que nunca se imaginara nesse lugar:
"Não passava muito pela minha cabeça como eu poderia ser vista. Eu estava sendo eu 100% do tempo. Não ficava me apegando a 'ah, vou ser vilã' ou 'vou ser a planta'. Decidi ser eu, independentemente de qual leitura o público teria de mim."
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E a bela se mostrou uma fera no jogo ao se colocar como rival de Arthur Aguiar. Até mesmo os administradores de suas redes sociais foram na onda dos telespectadores e, por um momento, adotaram a imagem de malvadona para o seu perfil, que destacou um trocadilho do sobrenome da paulistana com a serpente Píton. Jade garante que não se incomodou com a narrativa.
"É isso: eu estava fazendo o meu jogo lá dentro e o pessoal fazendo o jogo aqui fora também, cuidando das minhas redes sociais. Achei engraçado. Sou uma pessoa muito bem-resolvida. Com coisas que já aconteceram e não estão sob o meu controle, eu não deixo me magoar ou afetar, sabe? Estou muito feliz nessa minha nova fase para ficar olhando pra trás, pra coisas de gestão de conteúdo, para me chatear", afirma.
Do temido cancelamento, ela admite não ter conseguido escapar. Mas o balanço que a libriana faz de sua imersão no reality é positiva. Ela diz que se surpreendeu, inclusive, com o apoio de gente famosa.
"É impossível entrar para o “Big Brother Brasil” e não passar por algum tipo de cancelamento. Lá são 24 horas por dia de gravação, um monte de câmeras. Mas eu fiquei muito feliz em sair da casa e ver pessoas que eu admirei a minha vida inteira me apoiando, falando comigo. Susana Vieira foi uma que me elogiou, uma mulher a quem eu cresci assistindo. Estou num período de focar no que é positivo, nas mensagens carinhosas de acolhimento. Percebo muito mais 'lovers' do que 'haters'. Existe uma grande diferença entre crítica construtiva e ódio gratuito. Eu vou me atentar ao que posso melhorar depois que ver toda a minha passagem pelo programa. A jornada de autoconhecimento é infinita."