"Nos Tempos do Imperador": conheça a verdadeira história da Condessa de Barral

Nascimento

A personagem de Mariana Ximenes realmente existiu. Luísa Margarida Portugal e Barros nasceu em 1816 em Salvador, na Bahia. Na época, o Brasil ainda era colônia portuguesa.

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Herdeira

Luísa era filha única de Domingos Borges de Barros, senhor de engenho e visconde de Pedra Branca. Ela cresceu com uma educação de alto nível, algo que não era comum para as mulheres do período.

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Casamento

Luísa viria a se casar em 1837, com o membro da corte francesa Eugène de Barral. A partir de então, recebeu o título de Condessa de Barral. Como frequentava a corte francesa, virou dama de companhia da irmã de Pedro II, d. Francisca de Bragança.

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Preceptora

A amizade com d. Francisca abriu as portas para que ela se tornasse a preceptora das princesas Isabel e Leopoldina, filhas do imperador d. Pedro II. Tal como na novela, a condessa abandonou a vida com o marido para morar no Rio e trabalhar como tutora das princesas, no ano de 1856.

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A amante

Ela também se tornou dama de companhia de d. Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II. O imperador se encantou pela condessa e os dois tiveram um longo relacionamento extraconjugal. Algumas das cartas trocadas entre os dois estão no Instituto Histórico e Geográfico Brasil e no Museu Imperial de Petrópolis.

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Personalidade e morte

De acordo com a historiadora Mary Del Priore em seu livro “Condessa de Barral: a paixão do Imperador", ela era "dona de personalidade forte, culta, poliglota e elegante, não deixava escolhas: era amada ou detestada". Luísa foi para a França e lá morreu em 1891.

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