Caracterização de época
Beth Filipecki assina o figurino da novela, ao lado de Renaldo Machado. Eles contam com uma equipe de cinco assistentes, além de costureiras, alfaiates e camareiros.
Beth Filipecki assina o figurino da novela, ao lado de Renaldo Machado. Eles contam com uma equipe de cinco assistentes, além de costureiras, alfaiates e camareiros.
Segundo Beth, a intenção é que, com base nas pesquisas e na história real, o público tenha a oportunidade de ver figurinos da época e conheça mais sobre os personagens.
A produção das roupas é toda feita nos Estúdios Globo, sendo 70% do material oriundo do acervo, que passa por uma customização.
O traje escolhido para o Imperador do Brasil representa a austeridade do homem-cidadão. Foi um homem que não priorizava a roupa ou o visual, na primeira fase, estará com a sombrancelha marcada e barba castanha. Mais velho, terá os cabelos e barbas brancas.
O personagem é invejoso e corrupto, que passa por uma mudança que reflete em suas roupas. Na fazenda, usa muitas peças em couro e outros materiais pesados. Quando chega à Corte e é eleito deputado, começa a se preocupar mais com a aparência.
Pilar, uma mulher à frente de seu tempo é mais despojada e não usa espartilhos. Seu par romântico, Samuel, antes um homem escravizado, terá uma transição em que passará a usar roupas com elementos africanos.
Mulher extremamente inteligente e de vanguarda, os vestidos da condessa são de seda pura, mais sofisticados, em tons predominantemente verdes. Outra curiosidade é que cada personagem feminina tem uma cor predominante nas roupas, de acordo com seu perfil.
A Imperatriz é vinda das cortes europeias, mãe e entusiasta do povo brasileiro. Ela segue o estilo comedido do Imperador, com vestidos em tom azul e diferentes perucas, que variam o penteado.
O casal passa por inúmeras desventuras na corrida pelo ouro. Desejam enriquecer, mas seus trajes são velhos e puídos, devido à falta de sorte.
O casal de trapaceiros já estavam presentes em "Novo Mundo", novela anterior a "Nos Tempos do Imperador". Mais velhos, sua caracterização será para demonstrar a passagem de tempo.
Rainha africana e protetora de todos. Ela é uma mãe que sente o bom e o ruim no caminho de seus filhos, suas roupas são predominantemente brancas, com rendas e acessórios que representam suas origens.
O personagem representa a singela e discreta realeza africana, neste núcleo, o conceito de liberdade passa por todos os personagens.
Ex-cativa, é a marca da resiliência e esperança dos escravizados libertos. Amiga e confidente da Condessa de Barral, sonha em fundar uma escola para crianças negras.
As princesas do Brasil representam o legado imperial da última linhagem da coroa brasileira. A princesa Leopoldina surge de lilás, e Isabel, de azul claro.