Cecil Thiré viveu Alex, empresário que contrata Duda (Malu Mader), e tenta seduzir a modelo
Divulgação/Canal Viva
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O ator Cecil Thiré morreu nesta sexta-feira, aos 77 anos, enquanto dormia, em sua casa no Humaitá. Ele enfrentava o mal de Parkinson há alguns anos.  Além de dirigir obras no cinema e no teatro, Cecil ficou marcado por seus papéis na televisão, como Mário Liberato em "Roda de Fogo" (1987) e Adalberto em "A próxima vítima" (1995).

Filho único da atriz Tônia Carrero com o diretor de cinema e artista plástico Carlos Arthur Thiré, o ator assumiu a tradição artística da família desde cedo. Seu primeiro trabalho foi aos 18 anos, como assistente de direção de Ruy Guerra, no filme "Os Fuzis". Aos 19, Cecil dirigiu seu primeiro curta-metragem, "Os mendigos".

O ator estava ausente da vida artística desde 2012, após participar da novela "Máscaras", de Lauro César Muniz, na Record, onde estava desde 2006. Foi com um personagem escrito pelo autor que Cecil teve seu maior momento na televisão, quando interpretou o vilão homossexual Mário Liberato, em "Roda de fogo" (1986). Ao todo, foram mais de 20 papéis, em tramas como "Top model" (1988), "A próxima vítima" (1995) e "Celebridade" (2004).

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Durante a cerimônia de cremação da mãe, em março de 2018, Cecil já havia chamado a atenção devido ao avanço de sua doença. À época, Leonardo Thierry, sobrinho de Tônia, contou que o ator havia perdido a capacidade de andar.

“Ele perdeu a capacidade de andar e em certas horas do dia fala muito mal. Cecil ficou muito abalado com a morte da mãe. As fotos que foram feitas no velório refletem a tristeza do momento. Os pacientes com Parkinson reagem muito mal ao estresse emocional”, disse Leonardo ao EXTRA.

Cecil deixa sete netos e quatro filhos, dos quais três são atores: Luisa, Carlos, Miguel.

Mais informações em breve.

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