Leandro Naloch afirma ter concordado com a doação de sangue por homens homossexuais
Reprodução/CNN
Leandro Naloch afirma ter concordado com a doação de sangue por homens homossexuais


No início da tarde da última sexta-feira (10), Leandro Narloch foi  cortado do estafe de jornalismo da CNN Brasil após ter usado o termo “comportamento promíscuo” para se referir a homens gays . O jornalista se pronunciou sobre a decisão da emissora em seu Twitter, afirmou não ser homofóbico e fez alerta à cultura do cancelamento .


“A cultura do cancelamento me pegou”, começa em um pronunciamento feito no Instagram, replicado em seu perfil no Twitter. Ele lamenta pela decisão da CNN após “polêmica”. “Não sou nem fui homofóbico, tenho horror a homofobia e concordei explicitamente com a doação de sangue por homossexuais”, escreveu. 

A demissão aconteceu após má repercussão de sua fala opinando sobre a medida. Ele usa o termo “opção sexual” para se referir à orientação sexual de homens gays e relaciona pessoas que não estão em um relacionamento estável como “promíscuas” por poderem ter mais de um parceiro sexual.

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Narloch afirmou preocupação quanto à chamada cultura do cancelamento. “Me preocupa o clima da sociedade de hoje, em que é impossível discordar até mesmo de termos ou terminologias sem causar histeria, sem que o outro lado seja considerado um monstro que precisa ser banido”, disse.



O jornalista afirmou que está nos seus planos futuros iniciar um curso sobre cultura do cancelamento na tentativa de “preservar a diversidade ideológica e a liberdade do debate”.

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