O jornalista  Alexandre Garcia disse na manhã desta terça-feira (23) durante uma participação ao "Aqui na Band" que os chamados " politicamente corretos " censuraram os conservadores ao se depararem com uma polarização política que, segundo ele, atribuiu um segundo pensamento que se distanciou da "monagracia" em que o país estava vivendo.

Alexandre Garcia
Reprodução/Instagram
Alexandre Garcia


"Eu diria que não há uma onda conservadora, o que sempre houve foi um mar conservador, sem ondas, que estava encurralado pelos meios políticos de informação. Houve também um domínio, nos últimos anos, dos chamados 'progressistas'que deixou os conservadores encolhidos e temerosos", começou Alexandre Garcia ao comentar sobre o o aumento da onda conservadora no Brasil.

"Desde as escolas são postos na cabeça de um lado é bom e que o outro lado não é bom. Houve uma censura que se cristalizou no chamado politicamente correto, que foi uma forma de censura e uma forma de totalitarismo - que é a censura do pensamento - porque as pessoas devem pensar conforme o padrão do politicamente correto", analisou ele.

O jornalista disse ainda que as redes sociais têm sido um refúgio para os conservadores poderem expressar suas opiniões. "Agora surgiu a libertação e as pessoas descobriram as redes sociais. Elas viram que ali poderiam ter voz, que ali teriam uma chance, que se expandiu e aí formou a onda. Pelas redes sociais estamos livres para falarmos o que quisermos sem sermos tolhidos pela censura do politicamente correto e do sonho do totalitarismo, que não deu certo em alguns lugares do mundo, e essa liberdade conduziu a um resultado eleitoral em outubro de 2018", completou.

Por fim, Alexandre Garcia refletiu sobre os nomes atribuídos aos conservadores. "Quando passaram a perceber que teria dois lados começaram a gritar que 'polarizou, polarizou, polarizou' e chegaram a chamar o outro lado de radical e até de extremista, com medo da dialética e de ter um segundo pensamento que acabaria com a monogracia".


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