Ticiane Bicelli
, uma jornalista da TV Aratu
, afiliada do SBT
na Bahia
, trocou tapas com uma entrevistada no mercado do peixe na feira de São
Joaquim
, em Salvador
(BA), na semana passada. A reportagem que estava sendo gravada era sobre o valor cobrado pelo uso dos banheiros do local.
Leia também: Novelas: relembre as dez cenas mais marcantes dos últimos tempos
De acordo com a jornalista , era para ser uma reportagem divertida, cujo objetivo era descobrir a razão da diferença de valor cobrado referente a cada uma das necessidades fisiológicas. Ticiane tentou gravar com uma das funcionárias do local, mas a mãe da jovem interviu e não permitiu que as imagens de sua filha fossem captadas.
Leia também: Sempre os mesmos papeis: 10 atores que precisam de redirecionamento na carreira
A entrevista acabou com as duas trocando agressões e até mesmo rolando no chão. Apesar de a briga ter sido apartada, os equipamentos da TV Aratu foram danificados, e a repórter saiu com marcas das agressões, que envolveram tapas, socos e até mesmo uma mordida no braço. Todos os envolvidos foram encaminhados para uma delegacia a fim de prestar esclarecimentos sobre o ocorrido.
Veja o vídeo da agressão
Porém, não havia delegado no local e todos foram dispensados. O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) encaminhou uma nota de repúdio ao jornal Tribuna da Bahia . Confira a nota na íntegra:
Nota do Sinjorba
“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia protesta e repudia agressão sofrida por equipe da TV Aratu, formada pela jornalista Ticiane Bicelli e pelo cinegrafista Liberato Santana, quando produziam matéria jornalística sobre cobrança do uso de banheiros no Mercado do Peixe, na Cidade Baixa.
Os profissionais foram agredidos física e verbalmente por uma mulher de identidade não informada e que, supostamente, é responsável pela cobrança.
O equipamento utilizado pelo cinegrafista foi quebrado e os profissionais registraram queixa em delegacia. Essa agressão a integrantes da imprensa é um grave sintoma da violência que permeia a sociedade por atingir pessoas que são responsáveis por dar voz aos problemas desta mesma sociedade.
O Sinjorba solicita o imprescindível apoio da Secretaria de Segurança Pública da Bahia para que a acusada seja identificada e julgada na forma da Lei.
Salvador, 16/06/2017 | Marjorie da Silva Moura – Presidente do Sinjorba”
Leia também: As cinco frases mais polêmicas do jornalista Alexandre Garcia