A banda carioca Biquíni Cavadão coleciona muitos hits, a maioria deles dos anos 80, como “Múmias”, “Camila” e “Tédio”. Nesta terça-feira (21) eles participam do “Luciana by Night”, apresentado por Luciana Gimenez da Rede TV!. No programa eles comentam sobre vários aspectos de sua carreira, inclusive o fato de liberarem a faixa “Tédio” para que o funkeiro Mr. Catra fizesse uma versão. O resultado é a música “Adultério” .
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O Biquíni Cavadão , por sua vez, não gostou nada da versão. “Durante isso tudo, estava conversando com um amigo e disse que não gostava da ideia. Ele me perguntou se na época em que comecei precisava mandar as músicas para a censura, por causa do regime militar e eu disse que sim. Com isso, ele me falou: 'Então por que agora, depois de tantos anos, você quer fazer o papel da censura?'. Refleti e decidi que se alguém tem que fazer esse papel, não sou eu, e sim o público”, comentou o vocalista Bruno Gouveia.
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Carreira
Depois de 34 anos na estrada, o grupo relembra sua formação. “Tínhamos entre 16 e 17 anos e aproveitamos um dos saraus que a escola promovia para compor uma paródia”, conta Bruno. O tecladista Miguel, nascido nos Estados Unidos, complementa: “Nós éramos nerds. Aquela galera que ficava mais afastada no recreio, sabe? Na segunda-feira depois do evento decidimos continuar com a brincadeira e deu certo”.
Com nome considerado curioso, a banda comenta sobre a escolha dele e revela ter sido uma ideia do grande amigo Herbert Vianna, vocalista do Paralamas do Sucesso . “É quase um neologismo, nunca tinha ouvido falar. Na época, só existia biquíni asa delta ou fio dental. Junto com Biquíni Cavadão, ele sugeriu também “Hipopótamos de Kart”, mas gostamos mais deste”, afirma Bruno entre risos.
Com 16 discos lançados ao longo da carreira, o guitarrista do Biquíni Cavadão , Carlos Coelho fala a Luciana Gimenez sobre o assédio dos fãs e sente saudades da época em que eles davam autógrafos. “A gente bate um milhão de fotos, mas não dá mais autógrafo. Antigamente as pessoas vinham com um pedaço de guardanapo pra assinar, e hoje não tem mais isso”, comenta.
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