Sindicato repudiou atitude de João Gomes
Foto: Reprodução/ Instagram
Sindicato repudiou atitude de João Gomes


O Sindicato Rural de Imperatriz fez um pronunciamento nas redes sociais informando que não irá aceitar o show de João Gomes no Parque de Exposições em Imperatriz, Maranhão. O vídeo foi publicado nas redes sociais nesta segunda-feira (12). 


No vídeo, três representantes afirmam que o motivo para não aceitar o show durante o festival 'PiZro' no dia 29 de outubro é que o cantor puxou um coro contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o "Rock in Rio". 

Segundo os membros do sindicato, João teria desrespeitado o presidente da República. "Fomos procurados para realizar o show do cantor João Gomes aqui dentro da nossa arena, do qual nós negamos, em virtude do comportamento dele de tratar mal a figura do nosso presidente Bolsonaro", informa o grupo.

"Ele não é bem-vindo aqui dentro do Parque de Exposições, pois a nossa bandeira é verde e amarela", afirma o grupo. O pronunciamento ocorre uma semana após o cantor puxar um coro contra Bolsonaro quando se apresentava na Arena Itaú do "Rock in Rio". 

Na ocasião, João Gomes foi até o público e gravou um vídeo dizendo "Ei Bolsonaro", completado pelo público com "vai tomar no c*". Veja abaixo:


Após a repercussão do vídeo, o cantor pediu desculpas pela fala. "Errei e desrespeitei alguns fãs... não apoio qualquer bandeira, mas fui irresponsável. Queria pedir desculpas por citar um nome que jamais poderia citar. Errei. E peço muitas desculpas. Peço desculpas... sou um eterno aprendiz", disse o cantor.

Em nota, a Imperial Produções, responsável pelo show de João Gomes, informa que o show não foi cancelado e pode acontecer em outro local ou em municípios vizinhos. 

"A intolerância dos diretores do SinRural em relação ao show do João Gomes que aconteceria no Parque de Exposições deixa claro o porquê de Imperatriz ainda não ter a relevância que merece no cenário nacional. A movimentação econômica que vai acontecer aqui na região é gigantesca", informou a nota.

"O comércio movimentará milhões. Todos são afetados: a manicure, o salão de beleza, o motorista de aplicativo, a rede hoteleira, os restaurantes, os vendedores ambulantes e toda cadeia alimentar que leva o sustento para dentro de sua casa através das oportunidades geradas em um festival como esse", diz a nota.

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