Pedido de prisão domiciliar para Marcelo Falcão foi feito na última sexta-feira (12)
Reprodução/Instagram
Pedido de prisão domiciliar para Marcelo Falcão foi feito na última sexta-feira (12)

O cantor Marcelo Falcão, ex-vocalista da banda O Rappa, se pronunciou, no fim da noite desta sexta-feira (12), sobre o pedido de prisão domiciliar expedido pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ). A decisão teria sido motivada pelo não pagamento de pensão alimentícia do cantor para uma de suas filhas . Em seus stories, no Instagram, o cantor, que está fora do Brasil, se referiu a repercussão sobre o caso de "fofoquinha" com seu nome.

"Alô, família! Marcelo Falcão, na área para avisar o seguinte: está cheio de fofoquinha com o meu nome, e eu nunca deixei de cumprir nada perante a justiça. Sempre fui cumpridor de tudo, perante a justiça. Agora, descobrir com 20 anos de idade, criada por outra pessoa, com o nome de outra pessoa, não tive a oportunidade de estar junto e tudo mais. Aí aparece porque é o vocalista da banda lá. Aí aparece com os dois pés no peito querendo destruir minha carreira? Eu sou um cara do bem. Sou um cara honesto. Ninguém vai conseguir fazer isso", compartilhou o cantor.

Ainda segundo Falcão, o seu processo corre em segredo de Justiça, por isso não falaria mais sobre o assunto na rede social. "Todo amor do mundo para vocês fãs, que sempre acreditaram e acreditam em mim. Sou cumpridor da Justiça e vou provar para vocês ali na frente quem está errado", finalizou o artista.

O artista responde a uma ação de investigação de paternidade cumulada com alimentos, que tramita desde 2008. Um teste de DNA foi realizado em 2016 e o resultado foi positivo para a paternidade de Ágatha Silveira. A Justiça determinou que a prisão de Falcão seja por 60 dias e domiciliar por conta da pandemia de covid-19, com uso de tornozeleira eletrônica. Dessa forma, o músico só pode sair de casa para ida ao posto de saúde ou hospital mais próximo. Um mandado de prisão já foi expedido e encaminhado para a Polícia Militar.

Insuficiência financeira

De acordo com TJRJ, o artista alegou insuficiência financeira depois que a carreira de Falcão teve "um declínio no cenário mundial", depois que a banda O Rappa se desfez, o que o teria feito contrair dívidas para alavancar a carreira solo. Além disso, devido à pandemia de covid-19, ele teria alcançado "completa falência", por não poder fazer mais shows.

No processo, a defesa de Ágatha declarou que "não são verdadeiras as alegações de insuficiência financeira" de Marcelo Falcão e que ele "vem se utilizando de técnicas de forjar autoendividamento para não pagar suas dívidas". De acordo com a decisão do TJRJ, o ex-Rappa depositou para a filha o valor da pensão que achava necessário, por apenas três meses.

"Está demonstrado de forma clara o descaso do executado em relação ao cumprimento de sua obrigação em pagar a integralidade dos alimentos à filha, hoje maior. Inúmeras oportunidades foram concedidas sem que o devedor cumprisse voluntariamente sua obrigação (...) A dívida chegou ao alto patamar em razão do inadimplemento constante do devedor no cumprimento de sua obrigação, sendo ainda possível o seu pagamento. No mais, sequer ofertou proposta de parcelamento de sua dívida, esquivando-se inclusive de pagar as pensões vincendas", afirma a decisão.

O pedido de prisão de Falcão foi divulgado pela colunista Fábia Oliveira do portal Em Off, nesta sexta-feira, e confirmada por O DIA.

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