Na última quarta-feira (13), ex-alunos de uma escola de Suzano, em São Paulo, assassinaram estudantes e funcionárias. O acontecido marcou muita gente. William Bonner, âncora do “Jornal Nacional”, usou as redes sociais para compartilhar com os seus seguidores o quanto foi impactado pelo caso. Outros jornalistas fizeram o mesmo.

William Bonner usa o Twitter para se manifestar sobre o massacre em Suzano
Reprodução/Globo
William Bonner usa o Twitter para se manifestar sobre o massacre em Suzano

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Em seu perfil do Twitter, William Bonner não escondeu os seus sentimentos diante do caso: “Muita vontade de chorar muito, muitas vezes, ao longo de um dia tão triste. Não uso mais isso aqui. Mas, hoje, senti necessidade de compartilhar esse peso que também os jornalistas tivemos que suportar em nome do dever profissional. E pronto. Está dito”.

A publicação em sua rede social chamou a atenção e atraiu diversos comentários de internautas, que aproveitaram para compartilhar o que estavam sentindo diante do massacre em Suzano.

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Jornalistas usam redes sociais para falar do massacre na escola de Suzano (SP)
Reprodução
Jornalistas usam redes sociais para falar do massacre na escola de Suzano (SP)

Não só Bonner como outros profissionais do Jornalismo também utilizaram seus perfis nas redes para trazer à tona sentimentos desencadeados pelo evento. A colunista do O Globo e comentarista Míriam Leitão, por exemplo, usou o seu perfil do Twitter para declarar: “Os relatos dos estudantes da escola de Suzano são dilacerantes. Que história devastadoramente triste”.

Fabio Pannunzio, do “Jornal da Band”, também não escondeu a sua opinião sobre o caso: “Que horror! Acabo de ver as imagens da escola de Suzano. Antes que se fale na apuração das causas, antes que se busque uma razão para esse ato de barbárie, que esse o atentado sirva para o País refletir se vale mesmo a pena deixar a população se armar”, o apresentador escreveu.

O Luiz Megale , apresentador do “Café com Jornal”, levantou em seu perfil uma discussão a respeito dos jogos de videogame, e a relação que têm com o caso na escola de Suzano. “A violência está presente em TODA a cultura. Pinturas, livros, filmes, músicas. Quando não havia games violentos, culpava-se a música. A cultura sempre foi violenta. Nos permite vivenciar a violência que não podemos e devemos praticar na realidade”, Luiz Megale disparou, contextualizando uma discussão sobre o assunto que teve com o Ricardo Boechat.

Christiane Pelajo, da GloboNews , também se emocionou ao cobrir o acontecimento: "A cobertura foi dura, triste... Eu me emocionei em vários momentos. Mas, numa hora dessas, é fundamental estar perto da notícia. Ancoramos o nosso jornal de lá. Dever de jornalista", a âncora escreveu em sua rede social.

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Assim como William Bonner , Aline Midlej, da GloboNews , também usou o seu perfil para fazer um desabafo: "Ontem, depois de 3 horas no estúdio, noticiando o começo da cronologia do ataque em Suzano, passei o dia me perguntando o que 2019 quer da gente? Tanto ódio, sofrimento e injustiça numa medida brutal. Estou de volta, munida de amor e empatia. É o que precisamos. Vamos?", escreveu.

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