Zezé Di Camargo voltou a ser notícia na última segunda-feira (11), mas dessa vez não foi por nenhuma confusão envolvendo Graciele Lacerda ou Zilu Godói , e sim por declarações polêmicas que o cantor fez sobre a ditadura militar ao programa da jornalista Leda Nagle no Youtube .
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"Nós não vivíamos numa ditadura, nós vivíamos num militarismo vigiado", disparou Zezé Di Camargo , que antes mesmo de falar, sabia que viraria assunto. "Eu vou falar um absurdo aqui para você, as pessoas vão me criticar, jornalistas vão falar de mim, achar que sou um maluco".
O cantor de 55 anos nasceu em 1962, ou seja, tinha dois anos quando os militares deram o golpe que depôs o presidente João Goulart e iniciaram um período de restrições de direitos civis, de tortura e mortes. Mesmo assim, Zezé tem uma opinião contrária. "O Brasil nunca chegou a ser uma ditadura daquelas que ou você está a favor ou você está morto".
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Ainda de acordo com o cantor, quem vive na ditadura é a Venezuela, Cuba com Fidel "Ceausescu, lá na Hungria, aquele povo lá na Coreia do Norte, China, esses são realmente ditadores. O próprio Chile, do Pinochet. A Argentina também viveu isso", ressaltou o cantor.
Para ele, no Brasil "não chegou a ser tão sangrenta, tão violenta, como a gente vive até hoje, no mundo de hoje" e, por fim, ele concluiu. "Eu imagino que o Brasil hoje precisaria passar por uma depuração. O Brasil até podia pensar no militarismo para reorganizar a coisa e entregar de novo, limpamos essa corja e está aqui o Brasil democrático de novo, como queria. Acho que o Brasil precisava passar por uma depuração dessas", finalizou.
Política
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Vale lembrar que Zezé Di Camargo já mostrou apoio a Lula na época em que o político foi presidente do Brasil e, nas eleições passadas, em 2014, apoiou Aécio Neves , que disputou a presidência da república com Dilma Rousseff . Hoje, ele apoia Jair Bolsonaro .