Ela só quer dançar, dançar, dançar. Esta é impressão de quem ouve as primeiras faixas de “Chromatica”, o sexto álbum de estúdio de Lady Gaga , lançado nesta sexta-feira (29). Mas é bom não confundir o batidão assumido com escapismo. Gaga quer sacudir o corpo ao mesmo tempo em que debate a saúde mental do mundo neste momento. Não por acaso, a cantora tem falado abertamente sobre a luta contra a ansiedade e a depressão, revelando que toma “antipsicóticos” regularmente.
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“ Chromatica ” nasce com uma forte aposta na empatia. Na entrevista com o apresentador neozelandês Zane Lowe, publicada na semana passada no perfil oficial de Gaga no YouTube, a cantora lembra que os problemas que enfrenta não são muito diferentes dos de outros jovens e adolescentes no resto do mundo. E explica como o sofrimento que a fazia cortar os pulsos e se jogar na parede para se “anestesiar” inspirou boa parte das letras.
Uma delas é “911” (o número de telefone para chamadas de emergência nos Estados Unidos). Segundo Gaga, o verso “keep my dolls in the diamond box” (“guardo minhas bonecas na caixinha de diamantes”, em tradução livre) é uma metáfora com as pílulas que a acompanham para, nas palavras dela, “controlar o cérebro”.
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“Não quero glamourizar esses problemas . Resolvi falar deles para ajudar quem estiver passando por coisa parecida. Acho que essa é a minha função na vida”, diz ela.