O desfile Cordão da Bola Preta se inicia no Centro do Rio e chega à 102ª edição. Rainha do Bola 2020, Paolla Oliveira, chegou atrasada devido a dificuldades, devido à multidão. Leandra Leal é outra que está por lá, como porta-estande, chamando a atenção do público. Em clima de paz, entre marchinhas e sambas-enredos, o bloco atrai milhares de foliões neste sábado de Carnaval.
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Mesmo com a chuva, a animação do carioca não foi afetada durante o desfile do Cordão da Bola Preta . "A gente está num momento lindo para ser mulher, não só aqui no Bola, mas também na avenida tem enredos lindos. O Carnaval tem uma força feminina e matriarcal tradicional", disse Leandra Leal. Pedro Ernesto Marinho, presidente do bloco endossou o discurso de Leandra. "A mulher tem que ser respeitada. Não pode ninguém ficar forçando a barra, achando que a mulher é objeto. Se existimos é por que fomos gerados por uma mulher", afirmou ele.
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O desfile homenageia, também, o centenário de nascimento de Elizeth Cardoso e a Carmen Costa. "Elizeth é nossa madrinha eterna e que valorizou muito o Bola Preta, inclusive no auge da sua carreira. E a Carmen Costa foi a primeira voz do hino do Bola Preta. A elas duas e a todas às mulheres nosso carinho e nossa consideração."
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Sobre o seu atraso de quase uma hora e meia ao Cordão da Bola Preta , a celebridade Paolla Oliveira afirma: "Atrasamos muito por que viemos andando lá de longe, passando pelo meio das pessoas. E no final foi uma delícia. As pessoas foram me reconhecendo no meio do caminho e foi ótimo. O Bola tem essa característica: as pessoas são mais tranquilas, tem esse clima familiar que é encantador. Ele traz essa sensação de que o Carnaval é uma festa nossa, uma festa linda e que pode ser de paz, harmonia e de boas atitudes", exaltou.