No dourado mundo de Hollywood , o primeiro grande prêmio da temporada é sempre um troféu oferecido por um conjunto de poucos eleitores, vários idiomas e bem menos pompa do que o Oscar.
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Realizado desde 1944 pela Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood, o Globo de Ouro distribui troféus para filmes e séries, conforme a cabeça de apenas 90 jornalistas, de 51 nacionalidades diferentes, que cobrem a indústria de entretenimento americana.
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Ana Maria Bahiana, uma das duas jornalistas brasileiras eleitoras do Globo de Ouro (a outra é Paoula Abou-Jaoude), lamenta a lista final, mas defende o prêmio das críticas. Em entrevista ao GLOBO , Ana Maria, que vota desde 1989 e também edita o site da premiação há cinco anos, revelou bastidores da cerimônia e disse que foi uma “péssima ideia” ter Ricky Gervais de novo como apresentador.
Qual sua ligação com o Globo de Ouro?
Voto desde 1989, mas também trabalho no Globo de Ouro. Sou editora do site há cinco anos, então durante a festa fico dentro de uma salinha com uma equipe. Até se esquecem de alimentar a gente (risos).
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Você sabe o resultado antes?
Não, nem o presidente da associação tem acesso. A gente sabe tudo na hora, quando abrem os envelopes. A única diferença é que há um delay . A transmissão tem trinta segundos de atraso, só temos meio minuto para preparar tudo antes de chegar à TV.