Na sexta-feira (24) chegou à Netflix a sexta e última temporada de “Bojack Horseman”, animação adulta que aborda temas como depressão, alcoolismo, dependência química, irresponsabilidade emocional e outros tópicos frequentes na vida adulta.
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Em suma, a série da Netflix gira em torno de Bojack Horseman , um ex-astro de televisão que tenta lidar com suas dificuldades diárias, mas acaba impedido por seu maior obstáculo: ele mesmo. Ao longo das temporadas, com ou sem ajuda dos amigos, o personagem se vê em decadência e tenta sempre esquivar-se das responsabilidades. Apesar do tom obscuro, a produção é salpicada com pequenas doses homeopáticas de humor.
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Em homenagem ao projeto, que está encerrando o último de seus ciclos, o iG Gente elaborou uma lista com cinco ensinamentos que se pode aprender com a série e seus personagens.
Nós fazemos nossas escolhas
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No episódio “Fuga de Los Angeles”, o protagonista se depara com um dilema comum: optar por uma felicidade longeva ou por um prazer momentâneo. Com medo de estragar tudo, ele, como quase sempre, entra em fuga rumo a lugar nenhum, provando que as escolhas são nossas, mas nem sempre escolhemos corretamente.
Responsabilidade social é necessário
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Em “Demais, cara”, Bojack embarca em uma aventura regada a entorpecentes e vandalismo com sua ex-colega de elenco Sarah Lynn. Enquanto o ex-astro se satisfaz, ele acaba esquecendo que sua companheira tinha acabado de sair de uma reabilitação. A aventura custa ao personagem uma de suas maiores perdas, o que lhe faz refletir sobre sua influência sobre os outros.
Mentir ajuda
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Em “Seu Estúpido de Merd*”, o protagonista depara com uma adolescente em estágio inicial de depressão. Questionado por ela se a voz na cabeça - que diz “você nunca será bom o suficiente” - some algum dia, ele responde que sim, demonstrando empatia pela mesma, mas sabendo que tudo é um processo e que nem sempre acaba bem.
Fugir nem sempre é uma saída
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Em “Sucesso Estrondoso”, Bojack usa tantas químicas que acaba perdendo o discernimento do que é real ou fantasia. Cenas fortes de agressão fazem parte da história que, no final, chama atenção para o uso excessivo das drogas e ensina que nem sempre fugir da realidade é uma saída viável.
Pensar em você não é egoísmo
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Princesa Caroline, agente de Bojack Horseman , sempre viveu mais para os outros do que para ela. Quando a gatuna passa a pensar em si, um sentimento de culpa a domina. Então é aí que ela descobre que se colocar em primeiro lugar nem sempre é egoísmo, e mesmo que seja, é necessário.