Na última quinta-feira (17) “Malévola: A Dona do Mal”, sequência do filme de 2014 baseado na vilã de “A Bela Adormecida”, chegou em solo nacional. Apesar de ser cedo para dimensionar os números brasileiros, nos Estados Unidos a obra protagonizada por Angelina Jolie começa a fazer história, seja ela positiva ou negativa, dependendo do ponto de vista.
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E comum embates entre filmes e suas bilheterias preenchem os tabloides de cultura e cinema, geralmente, quando se há titãs na disputa. Atualmente o gigante é o “ Coringa ”, protagonizado por Joaquin Phoenix. Obscuro e com um background que, segundo críticos, mexe com o psicológico, ele reinou sobre “Projeto Gemini”, com Will Smith, e os demais blockbusters por semanas. Todavia, a liderança do palhaço foi desbancada pela continuação de “ Malévola ”, única representante feminina entre os lançamentos.
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Para se ter noção, o longa de fantasia da Disney estreou com arrecadação de US$ 36 milhões em 2.790 cinemas dos Estados Unidos, a bilheteria superou facilmente os personagens masculinos do embate, ou seja, “Projeto Gemini”, “Coringa” e o estreante da Sony, “Zumbilândia: Atire Duas Vezes”.
Apesar do triunfo sobre o titã da vez, o filme com Angelina Jolie debutou abaixo de suas próprias projeções, conquistando quase metade do que o primeiro filme arrecadou em seu fim de semana de estreia, modestos US$ 69 milhões.
Segundo o estudo de Webedia Movie Pro e Vertigo Research, mulheres com idades entre 15 e 24 anos respondem por 2 milhões de entradas de cinema por semana, em comparação com 1,7 milhão entre os homens. Sabendo desta maioria feminina, apesar de não ter superado seus próprios números, o longa baseado na história “A Bela Adormecida” desfrutou, portanto, de uma boa posição em sua estreia.
Cinco motivos para assistir “Malévola: A Dona do Mal”
- Efeitos especiais
O primeiro filme da franquia já ostenta grande polimento quando o assunto é efeitos especiais, ou melhor, imagens geradas por computador. Lançada cinco anos depois, a continuação demonstra mais refinamento do que esperado.
- Toques de humor
Apesar de ser um longa da Disney, o primeiro longa tinha como intenção mostrar outro ponto de vista da história, o da vilã, não necessariamente servir humor. Desta vez, talvez pela ansiedade e expectativa do público, o humor mostrou-se presente, o que transformou algumas cenas em icônicas.
- Angelina Jolie
Mesmo não sendo uma novidade, a atuação da consagrada atriz hollywoodiana é sempre um bom argumento. No projeto, a personagem, vista como vilã, tem sua intimidade desbravada, sua origem vasculhada e suas facetas explorada, o que dá margem para que o talento de Jolie brilhe sem limites.
- Ação
Dentro da temática fantasia, o longa não decepciona em cenas de ação, contendo muitos seres alados e mágicos, fênix gigante, guerras entre reinos e muito mais.
- A verdadeira origem de Malévola
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Independentemente de tudo citado, o verdadeiro motivo da existência do filme, além do dinheiro, é aprofundar-se na origem de Malévola . Com um enredo morno, a sequência salpicada com uma gama de elementos que juntos funcionam e acabam por não manchar o legado deixado pelo primeiro filme da franquia.