Com muito sol e céu aberto, o Coala Festival abriu seus portões, às 11h, para seu público que, engajado, apostou forte nos looks.
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Quase que pontualmente, às 16h15, Duda Beat, uma das headliners do dia, subiu ao palco. Embalando o público com seus principais sucessos, como Bixinho e Chega, a cantora fez os presentes no Coala Festival se mexerem.
No final de sua apresentação, ela embrulhou-se em uma bandeira LGBTQ+, o que resultou em gritos de comoção vindos da plateia.
Apesar da comoção com Duda Beat , foi quando Elba Ramalho subiu ao palco que as pessoas “botaram pra quebrar”.
Mesclando grandes sucessos do forró com canções de seu novo projeto, o álbum “O Ouro do Pó da Estrada”, a loira fez o Espaço das Américas, local onde o evento aconteceu, estremecer.
A presença de Mariana Aydar, afilhada musical de Elba Ramalho , foi garantida. Seguindo os passos de sua musa inspiradora, a artista ostentou um look que se destacava entre o show de luzes e o cenário.
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Após Elba terminar seu show, deixando a plateia em clima de agito, foi a vez de Radiola Serra Alta, Mestre Anderson e Minestereo Público brilharem.
Infelizmente para eles, foi difícil superar a veterana do forró, com pouco engajamento do público e muitos manifestos políticos, a plateia seguiu em tom sereno até a entrada de Baiana System, responsáveis por fechar o festival.
Novamente agitado, o público realizou uma espécie de bate cabeça rápido, que engajou boa parte dos presentes.
Nos bares, as bebidas e comidas tinham valores superfaturados, uma lata de 350ml de Amstel, por exemplo, estava disponível pela bagatela de R$ 10. Enquanto isso, uma batata frita pequena estava custando R$ 15.
Em contrapartida, há necessidade de parabenizar o evento em disponibilizar água gratuitamente durante as apresentações.
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Apesar do hiato harmônico entre Duda e Elba, o Coala Festival abre mais uma edição lotado, político e com grande diversidade musical.